Arquitetura
A Morfologia da Arquitectura I
A Morfologia da Arquitectura II
Adalberto Dias
Nesta pequena casa de fim-de-semana, Adalberto Dias procura uma forte integração com o contexto físico e cultural da região do Douro. e fá-lo contemporaneamente, desenhando as estratégias psicológicas para criar um sentido de vida fortemente relacionada com o espaço e o tempo, construindo um lugar de conforto e tirando vantagens de uma paisagem deslumbrante.
Agostinho Ricca
Nasceu em 1915, tendo frequentado a Escola de Belas-Artes nos anos 30 e concluído o curso com a prova de CODA em 1941. De 1941 até 2010, a sua produção arquitectónica atravessa diferentes estágios da modernidade portuguesa. Nesse percurso de 70 anos, Ricca permanece um livre-pensador, apaixonado, intenso e avesso aos compromissos sociais ou profissionais onde não reconhece sentido. Fiel ao quadro de referências culturais e profissionais em que se forma, a sua obra é atenta à circunstância cultural e social do homem para quem projecta mas cautelosamente distante, apenas pontualmente convergente, dos códigos estéticos ou ideológicos dominantes em cada momento.
Aires Mateus
Ponderada e extrovertida, mas ao mesmo tempo espontânea e reservada, a arquitetura de Francisco e Manuel Aires Mateus, reflete e revela-nos plenamente o temperamento dos seus criadores. Embora sejam dois irmãos de carácter muito diferente, a cumplicidade entre eles produz uma arquitetura capaz de encontrar um equilíbrio autêntico entre os opostos, que inevitavelmente os faz serem reconhecidos no panorama da arquitetura internacional. A arquitetura dos Aires Mateus rejeita qualquer ideia de estandardização, superando cada vez mais o limite imposto pela disciplina da arquitetura.
Alcino Soutinho
É impossível falar de cultura portuense sem falar de Alcino Soutinho, como é pouco provável escrever sobre participação, liberdade, democracia sem citá-lo, é inevitável. Há várias décadas utiliza o lápis como uma espada, autor de centenas de manufactos, está entre os protagonistas de um novo Portugal pós-revolucionário e responsável pela formação de centenas de alunos que, entre 1972 e 1999 (na ESBAP, depois FAUP), tiveram o privilégio de assistir (e participar) às suas aulas.
Além da Geometria
Estudos, como o de ALÉM DA GEOMETRIA, sobre obras de referência do ponto de vista conceptual, arquitectónico ou tectónico, contribuirão para uma visão alargada da produção arquitectónica das últimas décadas em Portugal, independentemente das personalidades envolvidas, equacionando os problemas de fundo e, eventualmente, as vias abertas à arquitectura portuguesa no contexto actual.
Alexandre Alves Costa
Alexandre Alves da Costa
Álvaro Siza
Para Álvaro Siza a arquitetura pode contribuir para criar um ambiente, mas não é determinante para a felicidade dos indivíduos. Até numa barraca é possível ser feliz. O arquiteto defende que a luz, a sombra, a relação com o exterior, os materiais que, em interação, criam atmosferas, são um suporte, um apoio indispensável ao desenrolar da vida e das formas.
Armanda Abreu
Monografia de Armanda Abreu com selecção de sete obras. Projectos calmos, sem estridências formais ou construtivas para além daquelas que resultam da defesa dos mais fundamentais sentimentos face ao externo e que se revelam por vezes mais fortes e convencionais do que o imperativo estético que apela à ruptura imposta pela modernidade. Antítese amplificada pela consciência da cada vez maior exigência profissional no que toca ao domínio técnico em oposição ao cada vez mais inatingível desígnio da diferença artística relevante. In Introdução por Fernando Gonçalves.
Art Nouveau
Art Nouveau era um fenómeno com muitas caras. Entre 1890 e 1910, os artistas desenvolveram uma variedade de estilos, desde as formas vegetais da Nouveau Belgo-Francesa Art Nouveau até à ornamentação da Secessão Vienense. Todos eles se esforçavam para criar um estilo novo e moderno e buscavam uma renovação abrangente da arte e, em alguns países, também uma identidade nacional renovada.
As Metáforas da Arquitectura Contemporânea
As Significaçôes da Arquitectura 1920-1990
"Embora Peter Eisenman, Frank Gehry, Tomás Taveira e Siza Vieira, aparentemente , não tenham nada em comum nos seus formalismos e linguagens, as suas manifestações artísticas e teorias são necessárias para explicar certos aspectos das diferentes formas fragmentadas compactas e abertas, as conexões e formas euclidianas e topológicas, os movimentos de translação e rotação, as novas gravidades dos sólidos e, por fim, os aspectos simbólicos".
Case Compatte
A micro-casa é a tipologia habitacional que está encontrando a maior taxa de crescimento e difusão nas cidades do século XXI, pois sintetiza os melhores traços da arquitetura hoje: funcionalidade e eficiência. Este livro contém mais de 50 projetos habitacionais entre 20 e 89 metros quadrados, tornando-se assim um guia em imagens para as casas compactas mais notáveis do cenário internacional. Devido às limitações físicas e impostas pelo orçamento, neste tipo de casas, uma das questões mais importantes é a do mobiliário; por esta razão, uma pequena seção dedicada ao mobiliário foi incluída para tornar o tratamento mais completo.
City Apartments
Comentar a Arquitectura
50 das mais extraordinárias estruturas do mundo exploradas através de espectaculares imagens.
Todos os importantes estilos arquitectónicos, do egípcio antigo ao pós-modernista, mostrados ao pormenor e com anotações para destacar os seus aspectos mais importantes.
Os edifícios comentados ilustram as mudanças e o desenvolvimento da arquitectura nas culturas ocidental e oriental, com exemplos de trabalhos de grandes arquitectos, desde Wren a Lloyd Wright.
Se quiser saber tudo sobre Arte, Grandes Artistas, Arquitectura e Mitos e Lendas esta é a colecção ideal para si… Imagens de grande formato, apoiadas por espantosos destaques em grande plano de pormenores e comentários que permitem descobrir o simbolismo e as características dominantes.
Compact Houses
O design da casa está a evoluir rapidamente seguindo as tendências e as necessidades da nossa sociedade. Uma miríade de esquemas de design tem como objectivo satisfazer diversos requisitos e nunca existe uma solução única para aproveitar ao máximo um espaço vital. Este livro oferece dicas sobre diferentes formas de criar um ambiente funcional e esteticamente agradável onde o espaço é limitado.
Eduardo Sotto Moura
O arquitecto português Eduardo Souto Moura recebeu em 2011 o Prémio Pritzker de Arquitectura por um trabalho desenvolvido ao longo de três décadas, de que se destaca a capacidade para conjugar modernidade com tradição. Recebeu o prémio de I Bienal Iberoamericana pelo Estádio Municipal de Braga (2004), uma das suas obras de maior relevo. A versatilidade da sua obra é patente na variedade de encomendas que concretizou com grande sucesso, de projectos residenciais a planos à escala urbana. De entre as suas obras iniciais muitas são casas unifamiliares, ainda hoje importantes referências. Da sua arquitectura, o júri do prémio Pritzker disse que "requer um encontro intenso, não um olhar rápido; e, como a poesia, é capaz de transmitir emoções àqueles que se demorem a escutá-la".
Eduardo Souto Moura
Apesar do folie, a experiência e as características da obra de Souto Moura não deixam de se fazer sentir: na materialidade, numa certa gravidade tectónica que o edifício possui, apesar do seu carácter objectual - e até da analogia que inicialmente é usada para descrever o edifício, a da "máquina de filmar". Assim teríamos, parafraseando Le Corbusier, a Casa como uma "machine a filmer"...(...) E à distância, podemos pensar nos dois "olhos" que interpelam a paisagem como a reflectindo o olhar de Manoel de Oliveira sobre o Porto".
Eduardo Souto Moura
Souto de Moura descreve a sua habitação como uma toca, o último layer da arquitetura. Um espaço banal que o arquiteto vai construindo ao longo do tempo, onde assumem um papel essencial os quadros, os livros e as memórias de viagens, mas também os objetos que traz no bolso e que, diariamente, deposita na sua mezinha de apoio, junto do sofá.
El Gran Libro del Diseño de Baños
A profunda transformação que a casa de banho sofreu no lar nos últimos anos abriu as portas à inovação no design e na decoração desta divisão.
Este livro de grande formato e a cores apresenta um vasto leque de possibilidades e constitui uma fonte de inspiração para designers de interiores, arquitectos e todos os envolvidos na execução de um projecto nesta divisão.
Ensaios nas Margens do Futuro
Os textos de Ana Leonor Madeira Rodrigues que constituem estes Ensaios nas Margens do Futuro - Sentidos e Significações permitem-nos perceber um espírito inquieto, informado, que sabe reflectir e que gosta de o fazer [...] A ideia das «ruínas» como tema constituinte ou estruturante de algumas cidades é-me especialmente cara. Berlim, como outros casos (Tóquio), elabora-se num cíclico destruir/reconstruir, de âmbito global, numa dialéctica de vida e morte, de morte e vida [...] a autora, coerente com o seu olhar, sempre de inquietude e de reflexão, e aberta às novas dimensões do nosso complexo tempo, avança, ainda e sinteticamente, para considerações sobre temáticas fulcrais como a Globalização e o Espaço, nos aspectos das suas dimensões contemporâneas na Sociedade e na Cultura.
José Manuel Fernandes, Arquitecto
Escolas Secundárias Reabilitação
Para além da apresentação detalhada de um conjunto importante de projectos de reabilitação de escolas secundárias – atribuídos a alguns dos principais arquitectos portugueses, como Gonçalo Byrne, Carlos Prata, Manuel Fernandes de Sá ou Ricardo Bak Gordon -, este livro oferece-nos três textos de suma importância, a saber: da autoria de Alexandra Alegre, o texto sobre a evolução destes edifícios ao longo do século XX; de Teresa Heitor, o texto que aborda a linha programática do programa de reabilitação de escolas; e de Michel Toussaint, além de um texto síntese, a apresentação de cada um dos projectos
Geografias Vivas
Gonçalo Byrne
Para Gonçalo Byrne, ser contemporâneo é estar vivo e estar vivo é habitar. Habitar é a expressão do universo da intimidade. Por esta razão, quando desenham uma casa para um cliente, os arquitetos não podem chegar ao desenho da última camada, do mobiliário ou até dos objetos do quotidiano. Essa camada é do âmbito do habitar.
Inventário Artístico Ilustrado de Portugal – Minho
Dizer que esta obra era necessária, e de há muito esperada, é, sem a mínima dúvida, um lugar-comum. Que o Leitor use de indulgência e no-lo permita. Neste caso ele justifica-se, por corresponder inteiramente à verdade. O projecto de inventariar todo o património do País e expô-lo em obra de livro nao é inédito, e não é sequer novo. Apenas, nunca até hoje foi integralmente realizado (...) (in Prefácio)
Januário Godinho
Não deverá o legado de um arquitecto resumir-se ao conjunto de edifícios de evidente qualidade arquitectónica que soube projectar. Mais relevantes serão talvez aquelas obras que nos questionam, que pela sua complexidade e/ou contradição desequilibram a estabilidade dos conceitos que alicerçam a concepção e a identificação da boa Arquitectura. Autor de obras de inegável valor patrimonial na cultura arquitectónica portuguesa, o revisitar da sua obra obriga a um olhar atento, informado, e particularmente desperto para a essencialidade da Arquitectura portuguesa.
João Luís Carrilho da Graça
A casa ideal não existe. Se em algum momento pensamos tê-la encontrado, esse momento é fugaz e irrepetível, assim como a felicidade. Apesar desta certeza, a casa que Carrilho da Graça gostaria de ter propõe os valores de um habitar mediterrânico, típico de lugares como o Alhambra: um pátio, vegetação e uma interessante relação interior/exterior.
João Mendes Ribeiro
João Mendes Ribeiro revela o seu desejo de casa ideal: um espaço de conforto, em estreita relação com um espaço exterior, uma horta ou um jardim; um espaço conseguido através da presença de livros e objetos que se tornam numa natural extensão do corpo no espaço e depósito de memórias individuais e familiares.
Jorge Branco Cavaleiro
Monografia de um jovem arquitecto com uma obra promissora e que trabalha particularmente em Viana do Castelo, abordando diversos programas com especial relevo para a Habitação. Nota sobre o Autor: Nasceu em Viana do Castelo em 1973, licenciou-se em Arquitectura pela FAUP. Professor desde 1998 de Design Paisagístico no Curso de Design de Ambientes do Instituto Politécnico de Viana de Castelo. Possui atelier em Viana do Castelo e desenvolve estudos e projectos na área da arquitectura e urbanismo.
José Adrião
Casa para uma pessoa só, mas desenhada em função de uma forma de estar comunitária, a de José Adrião, na rua dos Prazeres, em Lisboa, torna-se na casa da vida, da amizade e do convívio. A escolha dos materiais, a distribuição dos espaços e alguma imperfeição do detalhe contribuem para uma atmosfera serena e confortável.
José Carlos Loureiro
Aberta para uma magnífica paisagem sobre o rio Douro, a casa de José Carlos Loureiro revela uma vida intensa, plena de afetos familiares, memórias e a uma forte vontade de relação com a natureza e o exterior. Ao mesmo tempo é um espaço íntimo, que se foi construindo e ampliando em função da transformação das exigências da vida quotidiana.
José Carvalho Araújo
Para José Carvalho Araújo a arquitetura começa pelo interior, pelo espaço de contacto físico e psíquico entre quem o habita. A sua própria casa reflete este território individual, privado, onde os gestos se consomem, numa forte relação familiar com o lugar e com uma natureza domesticada, à procura de um refúgio individual.
Manuel Aires Mateus
Para Aires Mateus, uma casa é um espaço onde coabitam os valores da permanência e os valores da mutação, valores que possibilitam a vivência de um espaço e a sua fácil apropriação. Uma casa não deve, por isso, ser um processo fechado, mas sim uma obra aberta a progressivas afinações. É assim o espaço que este arquiteto habita.
Manuel Graça Dias
A casa de Manuel Graça Dias é um espaço com uma densidade surpreendente. É um aglomerado organizado de objetos carregados de memórias e muitos objets trouvés colecionados e reposicionados, como obras de arte. Não é uma casa projetada de raiz, pelo que exige uma contínua adequação dos objetos ao espaço e a procura de relações que estabeleçam equilíbrios harmónicos.
Manuel Graça Dias + Egas José Vieira
A colaboração entre Manuel Graça Dias e Egas José Vieira começa em 1990, com a criação do atelier Contemporânea, e fica marcada definitivamente pelo projecto para o Pavilhão de Portugal na Expo’92 em Sevilha. São autores de um prolífico conjunto de projectos, diversos na escala, na tipologia e na linguagem e distribuídos no território nacional num improvável eixo Lisboa/Chaves. Cada projecto é um projecto novo, sem lugar à repetição de fórmulas ou sucessos, numa visão particularmente poética de fazer cidade onde se cruzam realidade e criatividade.
Manuel Salgado
Formado em 1968 pela ESBAL, torna-se numa figura destacada do panorama arquitectónico português ao projectar com Vittorio Gregotti o Centro Cultural de Belém. É partir deste momento, sob a sua coordenação, que o atelier RISCO projecta e constrói importantes obras arquitectónicas, projectos urbanos e espaços públicos que têm vindo a marcar a paisagem urbana de algumas das nossas cidades. São exemplo disso o Projecto de espaços públicos do recinto da Expo 98, o Plano das Antas e Estádio do Dragão, o Hospital da Luz, o Novo Terminal Marítimo de Ponta Delgada, ou o Projecto Urbano para Romanina, em Itália.
Manuel Tainha
As obras que Manuel Tainha pensou e projectou durante seis décadas, todas elas, cada uma a seu modo, a seu tempo e no seu espaço, reflectem um entendimento da Arquitectura enquanto ofício, construção e acto de cultura no senso mais lato. Enquanto arquitecto, raramente ficou refém de uma qualquer linguagem, formalismos ou dogmas. a partir da sua prática, variada e longa, foi pensando e construindo sobre e a partir do universo alargado da Arquitectura, erudita ou vernácula, moderna ou não, para além da imagética dos factos construídos.