Design/Ilustração
Ana Salazar
Pioneira da moda em Portugal, Ana Salazar atravessa os últimos 40 anos da história do país.
Personificou uma nova filosofia no conceito de vestir e rompeu com os preceitos estéticos e os códigos sociais em vigor. Visionária, alterou os conceitos de feminino e estilo.
Passa por dois regimes políticos, ultrapassa sucessivas crises e desbrava os caminhos que viriam a conduzir à afirmação da moda e ao reconhecimento de designers e outros profissionais.
Poucos projectaram como ela Portugal além-fronteiras. Fugiu de modas. Rompeu estereótipos. Transformou-se numa marca.
Bathrooms
Os banheiros modernos são os lugares onde realizamos nossos rituais diários e onde frequentemente nos entregamos a um mundo de êxtase sensual. Alguns são compactos, alguns são espantosamente eficientes, outros expandem-se para além das paredes confinadas da sala. Este livro mostra tendências, técnicas e design.
Bernardo Marques
Ilustrador, designer gráfico e decorador, Bernardo Marques (1898-1962) foi um destacado colaborador de António Ferro na Secretariado de Propaganda Nacional, nos pavilhões de feiras internacionais e na direcção artística da revista Panorama.
Aplicou-se especialmente na ilustração de clássicos da literatura, mas também trabalhou para cinema e publicidade.
Dirigiu graficamente a revista Colóquio da Fundação Gulbenkian.
Branca de Neve e os 700 Anões
Escrito em 1962 por José Vilhena (desenhador, artista plástico e cartoonista, e “cliente” habitual da PIDE, sendo os seus álbuns vendidos clandestinamente). Com alguma carga pornográfica, José Vilhena não perdia uma oportunidade para ridicularizar o regime. Neste caso da “Branca de Neve e os 700 anões”, para além da história que contava, havia uma alusão a Américo Tomás, com a sua farda branca de almirante. surgira uma piada popular que designava o presidente e o seu séquito por Branca de Neve e os sacanões e terá sido desse dito que Vilhena partiu para mais um álbum proibido.
Coleção Almanaque Português – 12 revistas
Uma história do design. Esta coleção inédita e exclusiva recupera os primeiros números de algumas das mais emblemáticas revistas editadas em Portugal.
A coleção é composta por 12 revistas que consistem no melhor e mais representativo do que melhor se fez em Portugal. Os principais critérios de seleção foram a qualidade gráfica e artística e as marcantes capas ilustradas.
Coleção Designers Portugueses – 13 Vol.
A história do Design português contada através dos grandes nomes. 13 volumes dedicados a notáveis designers nacionais e amplamente ilustrados com as suas criações. Com coordenação de José Bártolo, diretor científico da ESAD/Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e da ESAD IDEA Investigação em Design e Arte.
Daciano da Costa
Daciano da Costa faz parte da primeira geração de designers portugueses, com militância em atelier próprio desde 1959. o legado perdura no modo de enfrentar o Projecto e na obra executada.
Pintor, figurinista e cenógrafo, designer para a indústria, arquitecto de interiores, engenheiro social, engenheiro de outras vidas profissionais, professor, houve muitos Dacianos, embora mais de uns do que de outros, todos ligados pelo fio do Desenho, e houve o homem, que superou a circunstância e se superou, abraçando "as tarefas que apareceram (e que decidiu considerar problemas de Design)".
Design Português Nº 6 – 2000-2015
Design Português Nº1 – 1900-1919
A segunda metade do século XIX havia gerado significativas alterações na sociedade portuguesa na sequência do processo de modernização gerado pela revolução industrial. São criadas importantes fábricas, como a Vista Alegre (1824), a imprensa desenvolve-se e as cidades modernizam-se com o desenvolvimento dos serviços, a eletrificação e a evolução dos transportes. o design, atividade moderna, acompanha e impulsiona estas transformações sociais.
No início do século, antes da implementação da República (1910), a criação da Sociedade Nacional de Belas-Artes (1901) ou da Sociedade de Propaganda de Portugal (1906) assinalam sinais de modernidade, embora o design, em particular o gráfico, e a ilustração manifestem nas páginas das revistas e dos jornais, com destaque para a Paródia de Bordalo Pinheiro, o descontentamento com o regime político monárquico.
Com a implementação da República, o design usufruiu de uma nova atmosfera liberal. O desenho da atual bandeira da República Portuguesa e a introdução do Escudo (1911) constituem ícones do design deste período. Nos anos da I Guerra Mundial (1914-1918) ocorrem no nosso país algumas das mais interessantes experiências de vanguarda, como a publicação da revista Orpheu (1915) com a colaboração de Fernando Pessoa ou a edição por Almada Negreiros do livro K4 o quadrado Azul (1917).
É neste contexto que surgem marcas como o Azeite Gallo (1919) já com uma imagem próxima da que o caracteriza hoje litografada numa embalagem de latão.
Design Português Nº4
A transformação do campo editorial era já visível na década anterior, quer pela dinâmica de novos editores, quer pela qualidade das capas dos livros assinadas por Sebastião Rodrigues ou Victor Palla.
Em 1959 surge a revista Almanaque, editada por Figueiredo Magalhães, com direção gráfica de Sebastião Rodrigues (até 1961) um dos marcos do design gráfico português.
Os anos 60 introduzem uma profunda alteração no design das identidades corporativas das empresas. a identidade da Sorefame é criada por António Garcia (1961) e Sena da Silva desenha a imagem do Gás Mobil (1965).
No início da década de 70, a inauguração do primeiro centro comercial português, o Apolo 70, em Lisboa, com design visual e de interiores da autoria de Paulo Guilherme manifestava um novo contexto social que lojas de roupa como a Porfírios ou a Maça de Ana Salazar bem exemplificavam.
Com a criação do IADE (1969) surge o primeiro curso de design, marcando uma gradual institucionalização do design português que a 1.ª Exposição de Design Português (1971) também assinala. Os cursos públicos seriam criados na sequência do 25 de Abril de 1974.
O golpe militar do Movimento das Forças Armadas, terminado com a ditadura, dá lugar a famosos cartazes políticos assinados por João Abel Manta, Vespeira, Sebastião Rodrigues entre outros.
Importante transformação ocorre no contexto da imprensa escrita com o surgimento dos jornais Expresso (1973) e Correio da Manhã (1979) ambos com direção gráfica de Vítor da Silva.
Nestes anos, do final de 70, vemos serem criadas importantes marcas como a GALP (1978) por Luís Filipe Abreu e o Totobola/Totoloto (1980) por Carlos Godinho e Fernando Coelho.
Design Português Nº7 – Cronologia (1900-1959)
A coleção Design Português completa-se com a edição de uma linha de tempo do design português organizada em dois volumes (1900-1959 e 1960-2015) que possibilitam, através do levantamento dos mais importantes marcos do design nacional e internacional, amplamente ilustrados, uma leitura ampla sobre a evolução dos objetos, das tecnologias e dos estilos de vida.
Nestes dois volumes destacam-se o tratamento infográfico da informação e a contextualização do design português dentro do panorama internacional.
Design Português Nº8 – Cronologia (1960- 2015)
A coleção Design Português completa-se com a edição de uma linha de tempo do design português organizada em dois volumes (1900-1959 e 1960-2015) que possibilitam, através do levantamento dos mais importantes marcos do design nacional e internacional, amplamente ilustrados, uma leitura ampla sobre a evolução dos objetos, das tecnologias e dos estilos de vida.
Nestes dois volumes destacam-se o tratamento infográfico da informação e a contextualização do design português dentro do panorama internacional.
Francisco Providencia
Francisco Providência desenvolve desde 1985, em atelier próprio, uma intensa e premiada actividade profissional que se estende do design gráfico ao design de produtos, mas também ao design de exposições, ao design museográfico e ao design urbano.
Não cortou, no entanto, a sua ligação à academia, ao ensino e à investigação sendo professor associado convidado do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, onde é director do Programa Doutoral em Design.
Desenha uma obra e um pensamento consistentes com o seu desígnio de propor felicidade a partir da beleza.
Inventário Artístico Ilustrado de Portugal – Minho
Dizer que esta obra era necessária, e de há muito esperada, é, sem a mínima dúvida, um lugar-comum. Que o Leitor use de indulgência e no-lo permita. Neste caso ele justifica-se, por corresponder inteiramente à verdade. O projecto de inventariar todo o património do País e expô-lo em obra de livro nao é inédito, e não é sequer novo. Apenas, nunca até hoje foi integralmente realizado (...) (in Prefácio)
Joao Abel Manta
Nascido em Lisboa em 1928, João Abel Manta alinhou desde cedo pela oposição ao Estado Novo enquanto dividiu a sua vida profissional e artística pela arquitectura, a gravura, o desenho, o cartoon, a cenografia, a ilustração e o design gráfico.
Premiado no país e no estrangeiro, os seus desenhos e colagens para a imprensa durante o Marcelismo e o período revolucionário de 1974-75 fizeram a sua fama.
Deixou-nos uma obra-prima chamada Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar (1978).
Joao Machado
Joao Nunes
João Nunes (Porto, 1951) formou-se em design gráfico nas Belas-Artes do Porto e impôs-se como protagonista do design português a partir dos anos 80, trabalhando com empresas e indústria e com clientes culturais como o TNSJ e a Casa da Música.
A investigação e o projecto, dimensão crítica e social, sempre revestiram o seu trabalho de sentido ético e pedagógico.
É docente na Universidade de Aveiro e desenvolve, com as Aldeias de Xisto, importante trabalho no âmbito do design social.
Com um trabalho largamente publicado e premiado, nacional e internacional, João Nunes cria, a partir do Atelier Nunes & Pã, projectos de referência no design português.
Jorge Silva
Jorge Silva (Lisboa, 1958) iniciou o seu percurso como director de arte de publicações periódicas com o jornal o Combate.
Nos anos 80 destacou-se nas páginas do Contraste. Foi director de arte dos jornais o Independente e Público. Foi responsável gráfico pela LX Metrópole, revista da Parque Expo que originou a criação do atelier Silva! Designers em 2001, atelier de referência nacional e internacional.
Além de ilustrador e designer gráfico, é professor, curador e destacado coleccionador de artefactos de ilustração e design gráfico portugueses, que divulga com regularidade no seu blogue Almanak Silva.
Jose Albergaria
José Albergaria nasceu em São Miguel em 1970 e vive e trabalha em Paris desde 1999.
Licenciado em design de comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, co-fundou o atelier Barbara Says e, em 2003, com o designer holandês Rik Bas Backer, o atelier Change is Good.
O seu trabalho tem-se afirmado como referência dentro do design gráfico para clientes culturais. Com Rik Bas Backer preside actualmente à AGI - Alliance Graphique Internationale France.
José Brandão
Formado em Design Gráfico em Londres, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, fundou com a mulher, Salette Brandão, o Atelier B2, que tem como principais clientes a Presidência da República (1996-2006), Fundação Calouste Gulbenkian, CTT, Ministério da Cultura, entre outros.
O seu trabalho caracteriza-se por um notável equilíbrio entre funcionalidade comunicativa e inventividade formal.
Desenvolveu uma vasta obra, materializada em centenas de livros, cartazes e selos.
Lofts
Para o sonhador que adora design contemporâneo, este livro oferece soluções engenhosas para decorar a sua casa ou fazer uso de espaços fabris antigos, ao mesmo tempo que permite estilo, conforto e funcionalidade. Os projectos de todo o mundo estão localizados tanto em zonas urbanas como rurais, mostrando a diversidade e o estilo encontrados no design de loft em todo o mundo de hoje.
Pedro Silva Dias
Pedro Siva Dias é um autor multifacetado.
Fotógrafo, designer gráfico, destacou-se a partir do final dos anos 80 como designer de equipamento com formação na FBAUL, onde também lecciona.
Esteve ligado à renovação do design português contemporâneo, projectando alguns dos seus ícones, como a cadeira Mitsushirato, a estante Karamako e o emblemático Igor.
Revista Orpheu n.º 2
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro têm em 1914 um projecto de revista chamada Europa, que em 1915 realizam com o nome de Orpheu. Acompanhados por um grupo que inclui figuras como Almada Negreiros, Santa Rita Pintor ou Alfredo Guisado, entre outros, bem como dois poetas brasileiros, Ronald de Carvalho e Eduardo Guimaraes, têm a ambição de participar na efervescência artística internacional, em conexão com movimentos como o Imagismo inglês, o Futurismo italiano ou o Cubismo francês. Publicam-se dois números do Orpheu, em 25 de Março e 28 de Junho de 1915.
Revista Orpheu n.º 3
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro têm em 1914 um projecto de revista chamada Europa, que em 1915 realizam com o nome de Orpheu. Acompanhados por um grupo que inclui figuras como Almada Negreiros, Santa Rita Pintor ou Alfredo Guisado, entre outros, bem como dois poetas brasileiros, Ronald de Carvalho e Eduardo Guimaraes, têm a ambição de participar na efervescência artística internacional, em conexão com movimentos como o Imagismo inglês, o Futurismo italiano ou o Cubismo francês. Publicam-se dois números do Orpheu, em 25 de Março e 28 de Junho de 1915.
Sebastiao Rodrigues
Sebastião Rodrigues tornou-se o designer gráfico português com maior reconhecimento internacional — e também nacional, um verdadeiro ídolo para várias gerações.
À sua obra foi dedicada a primeira exposição sobre design na Fundação Calouste Gulbenkian, de que foi um colaborador determinante.
A sua indiscutível obra-prima é a revista Almanaque.
Mas ele foi um grande inovador na concepção de cartazes, álbuns de arte e capas de livros, além de cultor do tipo grafismo.
Toni Grilo
Nascido em Nancy em 1979, Toni Grilo tem feito um percurso impressionante.
Em 2001 iniciou a sua colaboração com Marco Sousa Santos, integrando a equipa da ProtoDesign e dirigindo, em 2003, um relevante conjunto de workshops no âmbito do programa Search’In, apresentados na feira de design In’Nova.
Antes da sua plena afirmação como designer e director criativo e da criação do atelier Toni Grilo Design Studio, fundou a agência Objection (2005) e colaborou com o grupo parisiense RADI DESIGNERS.
Actualmente trabalha no Porto, em grande proximidade com a indústria, destacando-se pela diversidade de colaborações internacionais que o projectam como um dos mais inovadores designers portugueses contemporâneos.