História
1914 – O Início da Guerra
Colocados os povos perante a guerra, são inevitáveis as dúvidas. No enredo de relações entre os poderes criam-se muitas vezes nós górdios, impasses, choques insuperáveis. Avança então a sombra da guerra. Digladiam-se antes do confronto e para além do confronto, duas correntes: aqueles que ficaram impacientes, para quem a guerra é um mal menor, que auguram um pós-guerra auspicioso, livre de outras guerras, antecipando um mundo novo, uma nova ordem, um mundo mais justo; e aqueles que nunca desistem de evitar a guerra, que persistem em soluções de compromisso, que anunciam as tragédias do futuro, que pressentem uma guerra longa, interminável e devastadora.
1914-1915 – Uma Guerra Diferente
Fazendo notórios erros de cálculo no tocante às potencialidades das armas e equipamentos modernos e prisioneiros de alguns preconceitos e tradições que os novos tempos não consentiam, os chefes militares quer da Alemanha, quer da França, sonharam longamente com o embate que sabiam certo e desenvolveram, para esse fim, planos minuciosos que tinham como infalíveis e propiciadores de uma rápida vitória. Esse mesmo desejo de que tudo se resolvesse em poucas semanas foi planeado com filosofias igualmente bem distintas: os alemães, por exemplo, esperavam triunfar pela habilidade; os franceses, pela sua parte, acreditavam que a vitória seria obtida pela força, impelida por uma irresistível «vontade de vencer».
1917-1918 – Uma Guerra Mundial
A Grande Guerra, depois conhecida como Primeira Guerra Mundial, deflagrou na Europa nos primeiros dias de Agosto de 1914 e só terminou com a assinatura do Armistício, em 11 de Novembro de 1918. Iniciada pela invasão da Bélgica pelas tropas da Alemanha, na convicção de uma campanha curta, a guerra só viria a parar cinquenta e dois meses depois, com 65 milhões de homens mobilizados, oito milhões e meio de mortos, 20 milhões de feridos, milhares e milhares de prisioneiros e desaparecidos. Só parou com o esgotamento de recursos, a destruição das cidades, a desolação dos campos e um imenso sofrimento. Estendeu-se dos campos da Flandres a todo o mundo. Da Europa ao Médio Oriente; da África ao Extremo Oriente; da América a todos os espaços marítimos. Todos os povos sofreram, beligerantes ou não, para que um mundo, supostamente novo, fosse edificado em cima de uma imensa dimensão de dor. A Grande Guerra demonstrou como era frágil a ordem internacional, baseada no equilíbrio de poderes e na rede de alianças tecida por uma complexa e intrincada matriz de relações entre as nações. O campo de batalha modificou-se. O mundo percebeu a sua nova dimensão. Passámos todos a ser vizinhos.
A Agulha de Cléopatra
Glosada nos finais do século XIX, quer por Eça de Queirós quer por Oliveira Martins, como símbolo do imperialismo britânico, a Agulha de Cleópatra, singelo obelisco situado em Londres, no embankment, é o mote aqui glosado. Ela une as duas partes deste livro, cujo objectivo é, através da publicação de documentos inéditos recolhidos nos arquivos portugueses e ingleses, dar, pela primeira vez, a conhecer as actividades diplomáticas e culturais de Jaime Batalha Reis na Inglaterra dos finais do século XIX e início do século XX, época em que o autor ocupa os consulados de Newcastle (1883-97) e Londres (até 1911).
A Casa de Bragança 1560-1640
Esta obra constitui um bom exemplo de como a nova historiografia pode renovar temas tradicionais. O seu objecto de estudo é a Casa de Bragança, uma grande casa senhorial da época moderna, a maior de todas e de onde viria a sair a última dinastia reinante. Aqui ela é encarada, não tanto como um pólo da grande política do reino, mas antes como um modelo de construção e exercício do poder típico das sociedades modernas.
A Civilização da Europa Clássica – Volume II
A imagem que da Europa clássica aqui se revela não se ajusta aos esquemas tradicionais, e as familiares figuras dos soberanos e dos militares esbatem-se no horizonte duma época estudada, antes de mais, a partir da realidade das suas estruturas profundas, desembocando nas promessas que inauguram as descobertas da tecnologia e da ciência.
A Civilização do Renascimento II
Jean Delumeau considera o Renascimento enquanto "promoção do Ocidente numa época em que a civilização da Europa ultrapassou, de modo decisivo, as civilizações que lhe eram paralelas". Encarado numa perspectiva de "desafio e resposta", o Renascimento passa pela "crítica do pensamento clerical da Idade Média, pela recuperação demográfica, pelos progressos técnicos , pela aventura marítima, por uma estética nova, por um cristianismo reelaborado e rejuvenescido". Nesta obra em dois volumes encontramos a origem dos movimentos e das profundas aspirações do nosso tempo.
A Civilização Romana
A Colonização Atlântica – Tomo 1
A Nova História da Expansão Portuguesa é um projecto de âmbito científico e com ele pretende-se alcançar objectivos que se consideram fundamentais. Antes de mais, importa preencher-se o vácuo que em Portugal, nessa área do conhecimento, principia a verificar-se. Para tal haverá que recorrer-se quer a historiadores já consagrados quer a historiadores mais jovens, empenhados na continuidade e na renovação dessa área fundamental do conhecimento do passado português. Com efeito, desde os princípios do século XV até ao terceiro quartel do século actual – a expansão marroquina, os descobrimentos marítimos, a colonização de ilhas e de terras continentais, os tráficos transoceânicos, as permutas culturais, etc. – eis aí uma sucessiva e vária projecção de Portugal no Mundo, sem cujo conhecimento não é inteligível o que foi ocorrendo na metrópole europeia. Naturalmente, pretende-se ainda que a Nova História da Expansão Portuguesa alcance quer o nível de rigor indispensável quer a abordagem de campos até agora pouco explorados quer ainda a ousadia das interpretações, sem o que não há historiografia que valha a pena levar-se por diante.
A Colonização Atlântica – Tomo 2
A Nova História da Expansão Portuguesa é um projecto de âmbito científico e com ele pretende-se alcançar objectivos que se consideram fundamentais. Antes de mais, importa preencher-se o vácuo que em Portugal, nessa área do conhecimento, principia a verificar-se. Para tal haverá que recorrer-se quer a historiadores já consagrados quer a historiadores mais jovens, empenhados na continuidade e na renovação dessa área fundamental do conhecimento do passado português. Com efeito, desde os princípios do século XV até ao terceiro quartel do século actual – a expansão marroquina, os descobrimentos marítimos, a colonização de ilhas e de terras continentais, os tráficos transoceânicos, as permutas culturais, etc. – eis aí uma sucessiva e vária projecção de Portugal no Mundo, sem cujo conhecimento não é inteligível o que foi ocorrendo na metrópole europeia. Naturalmente, pretende-se ainda que a Nova História da Expansão Portuguesa alcance quer o nível de rigor indispensável quer a abordagem de campos até agora pouco explorados quer ainda a ousadia das interpretações, sem o que não há historiografia que valha a pena levar-se por diante.
A Cultura Indo-Europeia
Os estudos recolhidos neste volume partilham o objectivo comum de reconstruir aspectos da cultura indo-europeia com base em dados linguísticos. O pressuposto metodológico adopato é o seguinte: se uma língua apresenta locuções e fórmulas não concordantes com a cultura de que essa língua é expressão, mas coerentes, em contrapartida , com um sistema cultural diferente e documentado numa outra, então esse sistema deve ter pertencido antigamente também à primeira; e se, como é o caso das língias indo-europeias, as duas línguas são aparentadas, então, é provável que o sistema cultural seja herditário, indo-europeu como as fórmulas que o significam.
A Cultura Luso-Brasileira – Da Reforma da Universidade à Independência do Brasil
A Descoberta do Brasil por Pedro Álvares de Cabral
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 1500 no decorrer da segunda viagem dos portugueses à Índia. Uma das questões que este descobrimento coloca reside em saber da intencionalidade ou não daquele navegador querer explorar uma área do Atlântico que ficava muito para ocidente da que era necessário percorrer para poder passar o cabo da Boa Esperança, de acordo com a nova rota atlântica determinada em 1497 por Vasco da Gama.O que é certo é ter Pedro Álvares Cabral descoberto uma terra ocidental até aí desconhecida dos portugueses onde estes estabeleceram contactos amistosos com os ameríndios, cujo conhecimento é do maior interesse apreender.
A Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia
Depois de subir ao trono em 1495 o rei D. Manuel I decidiu dar continuidade ao projecto das Índias, que ficara suspenso em 1488, tendo por isso ordenado a conclusão dos preparativos da armada que para lá se deveria dirigir sob o comando de Vasco da Gama. Esta armada partiu de Lisboa em 8 de Julho de 1497 com quatro navios, iniciando uma viagem que seria a mais longa das que até então haviam sido realizadas.Vasco da Gama seguiu uma nova rota para passar o cabo da Boa Esperança que o obrigou a realizar uma larga volta pelo Atlântico Sul. Depois de ter ultrapassado aquele cabo o grande navegador procedeu à exploração cuidadosa da costa da África Oriental até chegar a Melinde.
A Economia do Renascimento Europeu
«A propriedade privada, o valor inerente do indivíduo e a obrigação de o Estado agir para o bem público são conceitos económicos e não apenas éticos. Se Tiver de haver propriedade privada, terá de haver, mesmo que mal definida, alguma limitação ao direito de imposições fiscais por parte dos governos. Se o indivíduo tem valor inato, não pode ser escravizado nem tratado como animal doméstico, como besta de carga, para glória e riqueza do monarca. Se o objecto da governação é o bem público, existe um limite para o auto-engradecimento do rei e este tem, igualmente, um positivo dever de cuidar dos seus súbditos. Quando tais ideias políticas, mesmo simplesmente teóricas, foram defendidas por uma instituição de tão grande poder e prestígio como a Igreja Católica do século XIII, constituíram significativa força de organização e estruturação e, ao mesmo tempo, foram elas as ideias da época acerca da actividade económica e da política fiscal.»
A Génese do Técnico
Um catálogo em capa flexível sobre a vida e obra de Alfredo Bensaude. Um livro com a história do fundador do IST, com dezenas de fotografias e documentos. A passagem de Bensaude pelo IICL e pelo IST encontra-se parcialmente materializada nesta exposição e nos museus de Exploração de Minas e de Geociências, que convidam o nosso tempo a debruçar-se e a inspirar-se na obra desta notável personalidade. Homem extraordinário que revolucionou o ensino de engenharia portuguesa concretizado numa Escola de referência a nível nacional e internacional.
A Grande Epopeia dos Celtas II
O autor mostra nesta recolha de lendas e mitos do povo celta, a sua ligação posterior à literatura Arturiana e Graalica, aqui recontado e recriados com primor e maturidade. Trata-se de uma recolha bastante bem fundamentada com uma escrita fluente e ritmicamente cativante. Neste volume, que é o segundo de uma trilogia (editada pela extinta e saudosa editora Ésquilo), é tratado o tema do Herói, tema clássico subjacente a várias civilizações. Aqui podemos acompanhar a ascendência, nascimento e aventuras do herói Couhoulinn e seus companheiros do ramo vermelho, na mítica Ilha Verde ou Irlanda, até ao seu culminar , tratando-se no ponto de vista interno, da viagem iniciática do herói, como tão bem se encontra descrito no incontornável livro de Campbell, O Herói das mil faces. A leitura deste volume constituíu viagem incrível e também um ponto de encontro com os arquétipos que constituem o mapa da alma do Ser Humano. Não posso terminar sem deixar de referir o autor Jean Markale como sendo um escritor prolífero e incansável na sua extensa lista de publicações na área da mitologia celta, literatura Arturiana e do Graal, Druídica entre outras, com uma visão muito particular destes mundos. Não sendo um historiador, busca essencialmente entrar em contacto com os arquétipos que moldaram a psique do ser humano europeu contemporâneo, contido nos mitos e lendas da antiga Europa, não sendo por isto bem aceite nos meios académicos.
A História Revisitada do Kongo e de Angola
Este livro, resultado de um aturado trabalho de campo e de investigação de fontes primárias, procura analisar sociedades e culturas tradicionais do Kongo e de Angola, na história de longa duração (séculos XVI-XX). Os vários textos desta época colocam questões cruciais para a África contemporânea. Este estudo revela-se fundamental para a compreensão dos desafios e mudanças que a história actual impõe ao desenvolvimento. A análise das instituições e mentalidades, das representações culturais e simbólicas, a correspondência do tradicional e do moderno, os vários encontros e desencontros de culturas, bem como as problemáticas do Estado, dos nacionalismos e das fronteiras, permite-nos rejeitar quer ideologias europeias de pretensas superioridades culturais quer fundamentalismos africanos.
A lição de Salazar
O tempo dos reis tinha chegado ao fim. Curiosamente, e ao contrário do que todos pensavam, os problemas não tinham acabado. O ano de 1926, por exemplo, foi muito difícil. Conclusão: ninguém estava contente. Aliás, havia já muita gente a pensar que isto da República afinal tinha sido uma má ideia. Então, fez-se um golpe de Estado, instalou-se uma Ditadura e passou a mandar um senhor chamado Salazar. A partir daí, deixou de haver liberdade e Portugal ficou mais triste e cinzentão.
A Mulher, a Luxúria e a Igreja na Idade Média
Os capitéis das igrejas com as suas representações realistas e didascálicas (a Bíblia dos analfabetos), os pecados e as penitências, minuciosamente catalogados nos manuais para confessores, os modelos de prédicas e a recolha de exempla que os pregadores incluíam nos seus sermões, dirigidos a determinadas categorias sociais, as lendas hagiográficas e as disputas teológicas sobre a prostituição e sobre o «valor justo». Estes documentos, à primeira vista diferentes, surgem analisados numa perspectiva histórica para realçar o nascimento e a mudança da atitude da Igreja perante a luxúria feminina, mostrando a estreita relação que liga a ideologia religiosa - exteriormente imóvel e imutável - e as mudanças socioculturais dos primeiros séculos depois do Ano Mil.
A Perda da Independência
Embora a perda da independência, na sua dimensão política, ocorra ao longo do ano de 1580, à complexidade do processo estão associados vários episódios militares que ocorreram entre 1578 e 1583: a jornada marroquina sebástica, a invasão de Portugal pelo exército e armada espanhola com desfecho na batalha de Alcântara em 1580, e três expedições navais espanholas aos Açores, último reduto da resistência antoniana.
A Polícia Política no Estado Novo
Como se formou a polícia política salazarista? Em que reside a sua «novidade» face aos organismos policiais com funções políticas criados durante a I República portuguesa? Qual a sua organização interna e como evoluiu no período até ao final da II Guerra Mundial? Que relações manteve com outras polícias políticas, designadamente as de Hitler e Mussolini? - Estas são algumas das questões a que este estudo procurou responder, numa perspectiva que, se não é asséptica, pretendeu descodificar, compreender, explicar.
A Revolução de 1820
João de Barros--- não obstante ter sido um escritor plurifacctedo, não se conhecia, até hoje, o seu interesse directo pela história. Esta obra, que agora se apresenta ao público leitor, revela, pois, uma nova faceta do escritor João de Barros., permanentemente empenhado em intervir culturalmente, desta vez com A Revolução de 1820: a sua obra e seus homens, regido os anos trinta, numa época em que entre nós esta matéria não tinha ainda sido objecto de grandes estudos de fundo ou de análises, mais ou menos inovadoras ou actualizadas.
A Triste Canção do Sul
1904. Lisboa agitava-se com o Ultimato Inglês e com a polémica dos adiantamentos à Casa Real. Na rua, as manifestações e a cultura popular misturavam-se, dando origem às letras anarco-sindicalistas no meio fadísticos. No ano anterior, a História do Fado tinha saído para as estantes, à qual se seguiu A Triste Canção do Sul. Desta vez foi o historiador académico que ganhou ao jornalista: Pimentel valorizou as citações de outros autores em detrimento da vivacidade do estilo e da narrativa de Pinto de Carvalho.
Antes de Portugal – Vol. I
Uma obra que esclarece as grandes dúvidas, preenche as grandes lacunas e desmantela inúmeras teorias. Imprescindível em qualquer biblioteca, para consulta ou investigação. Tão indispensável a professores e investigadores como a estudantes a quem propõe um entendimento mais alargado do programa oficial da disciplina de História, nos seus diferentes períodos e épocas. Pelo seu carácter inovador, pelo seu teor interpretativo e pelo seu notável avanço técnico, a História de Portugal do Professor José Mattoso constitui uma das mais ricas aquisições para o património cultural português.
António de Spínola, O Homem
António Sebastião Ribeiro de Spínola é sobretudo conhecido como oficial das Forças Armadas e como o primeiro Presidente da República Portuguesa do pós-25 de Abril. Nesta obra, Carlos Alexandre de Morais revela-nos, agora, um retrato expressivo e multifacetado desta personalidade ímpar da nossa História recente. Através do seu testemunho pessoal, "garantido por uma memória quase fotográfica", como observa o General Carlos de Azevedo no prefácio do livro, o autor conduz-nos aos bastidores da acção desenvolvida por António de Spínola, no período em que foi governador e comandante-chefe das Forças Armadas, na antiga Guiné Portuguesa (1968-1973), e nos meses que precederam a implantação do regime democrático em que hoje vivemos.
Armindo Monteiro e Oliveira Salazar
«Sentado no meio da longa mesa de mogno do Conselho-reluzente, com pastas, tinteiros, maços de papel, colocados a intervalos regulares, diante de cadeiras graves- no lugar que uma tradição já secular impõe ao Primeiro-Ministro de Sua Majestade Britânica, está o Sr. Winston Churchill.
Levanta-se sorridente para me receber. Veste um estranho fato de macaco, de uma fazenda sedosa, de tom azul-acinzentado, com um fecho de correr, que vai do fundo da barriga até ao pescoço. Tem várias algibeiras este curioso traje ministerial. Na que fica à esquerda do peito apontam dois grossos charutos. A linha média do tronco está marcada por um cinto com sua fivela, que dá maior vulto ao volumoso ventre do Sr. Churchill.»
As Civilizações Pré-Clássicas
As Dimensões de Um Poder
As Técnicas do Corpo – Vol. 2
"São quatro as formas que, esquematicamente falando, regulam as sociedades: a regra jurídica (o direito propriamente dito e o costume formalizado), a lei moral, ideal herdado pelo grupo, interiorizado, mas também reinterpretado pelo indivíduo e as normas formuladas pela religião, entendida no sentido lado do termo; o quarto imperativo é o do ethos – o dos costumes. É o único que não comporta qualquer sanção formalizada: modelo facultativo, em princípio, que, no entanto, é o mais exigente de todos e o melhor obedecido. A pressão social é tal que ninguém se pode subtrair aos costumes, sejam eles convenções ou conveniências, cuja observação condiciona a inserção do indivíduo na sociedade. É este ethos, são estes costumes que constituem o objecto desta História monumental, única no seu género, magistralmente redigida por Jean Poirier.".
Atlântida – Mergulho Numa Civilização Perdida
Sabemos, pela tradição oral e pela lenda, da existência da Atlântida - essa civilização dourada que, há muitas eras, mergulhou nas profundezas do mar. Mas poucos conhecem a verdade, poucos têm acesso às provas geológicas e metafísicas que sugerem que ela existiu realmente. Que têm os estudiosos trazido à luz acerca da sociedade e da história da Atlântida? Os sobreviventes dessa terra fabulosa imprimiram o seu cunho em culturas espalhadas por todo o globo...e os seus descendentes vivem, hoje, na Terra. Veja como o legado da Atlântida pode ajudar-nos a conduzir o nosso mundo a uma nova era de paz e esclarecimento.
Boris Bajanov e a Condenação de Estaline
Um livro valioso e impressionante, que dá a conhecer a história de um dos primeiros dissidentes do regime soviético. Boris Bajanov era secretário de Estaline e poderia ter tido uma ascensão meteórica semelhante à do homem que o veio substituir - Georgui Malenkov -, se não tivesse decidido, no dia de Ano Novo de 1928, abandonar o país para se tornar um dos primeiros denunciadores das práticas estalinistas. Planeando cuidadosamente a sua fuga, Bajanov levou consigo documentos que revelavam segredos do Kremlin. Apesar de perseguido pela organização que viria a dar origem à KGB, conseguiu a partir de Paris passar ao ocidente a mensagem de condenação de Estaline e das suas tenebrosas rotinas. É uma visão extraordinária de um homem que conheceu como poucos os bastidores do comunismo soviético dos anos 20 e que ajuda a compreender uma realidade ainda pouco conhecida: a ascensão e os abusos de poder de Estaline, a construção da sua máquina burocrática e a eliminação metódica dos seus adversários.
Breve História do Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda nasceu em 1999, da junção de três forças políticas: a União Democrática Popular, o Partido Socialista Revolucionário e a Política XXI. É um partido político de esquerda, ou seja, defende uma maior igualdade social, tendo uma maior preocupação e atenção com os cidadãos que estão em desvantagem. É um partido socialista democrático, opondo-se a outros sistemas como o autoritarismo e o capitalismo, onde o sistema económico é focado na propriedade privada dos meios de produção e a sua operação com fins lucrativos. Por último, uma das suas ideologias é também o euroceticismo, baseando-se na desconfiança acerca da União Europeia.
Breve História do CDS-Partido Popular
O Partido do Centro Democrático e Social (CDS) foi fundado em 19 de Julho de 1974, “correspondendo ao apelo de amplas correntes de opinião pública, abrindo-se a todos os democratas do centro-esquerda e centro-direita”. Entre as pessoas que subscreveram a sua Declaração de Princípios contavam-se Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Vítor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto. O CDS tem como base os princípios da democracia-cristã, ou seja, uma democracia baseada nos princípios cristãos – a liberdade, a solidariedade e a justiça; o conservadorismo e o liberalismo clássico, um movimento político e económico que defende a liberdade individual, com a limitação do poder do Estado.
Breve História do Partido Comunista Português
O Partido Comunista Português (PCP), foi fundado em 1921 como a secção Portuguesa do Internacional Comunista. É um partido de esquerda, tendo como ideologia base o comunismo, pretendendo estabelecer uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseando-se assim na propriedade comum dos meios de produção. É um dos partidos políticos mais antigos e com mais história, tendo tido um papel muito importante na oposição ao regime de ditadura liderado por Salazar, tendo participado consistentemente na oposição ao regime.
Breve História do Partido Social Democrata
Fundado a 6 de Maio de 1974, por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota sob o nome Partido Popular Democrático (PPD), o PSD foi legalizado a 25 de Janeiro de 1975, passando a chamar-se a 3 de outubro de 1976, Partido Social Democrata.
Foi criado com base em três pilares: o católico-social; o social-liberal, e o tecnocrático-social. O PSD atualmente afirma que os direitos, liberdades e garantias dos portugueses e dos seus agrupamentos, são um elemento indispensável à pres
Breve História do Partido Socialista
Em Abril de 1973, numa cidade alemã, militantes da Acção Socialista Portuguesa aprovaram a transformação da ASP no Partido Socialista. Afirmaram ser a defesa do socialismo em liberdade, e simultaneamente defendiam como objetivo uma sociedade sem classes. É um partido de centro-esquerda onde as três principais ideologias são: um partido social-democrático, apoiando intervenções económicas e sociais do Estado para promover justiça social dentro de um sistema capitalista; é um partido com bases keynesianas, teoria que consiste numa organização político-económica fundamentada na afirmação do Estado como agente crucial no controlo da economia; e é também um partido pró-europeísmo, ou seja, apoia a adesão à União Europeia.
Coordenação de Vasco Ribeiro e José Santana Pereira
Breve História do Pessoas-Animais-Natureza (Pan) e do Partido Ecologista “Os Verdes”
O Partido Ecologista “Os Verdes” foi fundado em 1982, querendo sensibilizar a opinião pública para os problemas ecológicos que, na época, começaram a emergir em Portugal, na época. Tem como principais ideologias o ecossocialismo e a Política Verde, visando criar uma sociedade sustentável com a justiça social e democracia sempre presentes. O Partido pelos Animais e pela Natureza foi fundado em Maio de 2009, com o nome de Partido pelos Animais (PPA), descrevendo-se como um partido que defende as pessoas, os animais e a natureza. É um partido que tem como ideologias os direitos dos animais, o ecossocialismo, o ambientalismo e a democracia inclusiva.
Cabinda : de Chinfuma a Simulambuco
A presente obra é um estudo da presença de Portugal em Angola, até finais do século XIX, bem como das relações que ao longo do tempo se estabeleceram entre Cabinda, Angola e Portugal. Analisa de forma minuciosa os tratados de protectorado cabindas, nomeadamente o tratado de Simulambuco, procurando clarificar a sua importância histórica, no contexto africano, em geral, e angolano, em particular.
Caças de Ataque e Intercepção
Campanha de Montevideu
A destruição e desarticulação das forças reunidas nas missões, em Entre Rios e na margem esquerda do Rio Uruguai, fizeram abortar a invasão que Artigas tinha projectado, mas, ainda desta vez, não lhe abateram o ânimo. Daí que, em 1819, ao mesmo tempo em que se empenhava em novas lutas da Liga Federal com Buenos Aires, preparou e levou a cabo a segunda invasão do Rio Grande.
Camponeses e Colonizadores
Estes doze estudos testemunham o interesse do autor pela história luso.brasileira. Entre eles encontramos três inéditos que se debruçam sobre a questão da data da batalha de Trancoso, as misteriosas indisposições do rei D. Sebastião e a distribuíção da riqueza em Portugal desde o princípio do século XIV até aos fins do século XVIII.
Carros de Combate Blindados
Casa 4 | A Loja dos Grãos-Mestres Sympathia e União – 1859/2009
Este livro surge no ano em que se comemoram 150 anos de actividade ininterrupta da Loja Maçónica Sympathia e União nº4, de Lisboa, na Obediência do Grande Oriente Lusitano. Esta não é uma história definitiva sobre a Loja Sympathia e União, uma vez que o que podemos encontrar do seu espólio documental, constitui, certamente, uma pequena parte do que foi produzido e do que poderá encontrar-se em arquivos pessoais ou outros, fruto de perseguições sofridas em tempos de ditaduras, de obscurantismo. Queremos, sobretudo, que este livro constitua, na data em que se comemoram os seus 150 anos de existência (2009) sem nunca ter abatido colunas, o resgate da memória dos maçons que deram e dão vida a esta Oficina Maçónica.
Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Industrial no Portugal Oitocentista
Na primeira parte deste trabalho pretendemos analisar até que ponto Portugal estava demasiado desfasado em termos científicos e tecnológicos daquilo que era feito nos outros países da Europa, procurando verificar as possibilidades de circulação e transmissão dos conhecimentos e a aproximação que, ao longo do período em análise, se verificou entre o mundo científico e a actividade económica e política. Na segunda parte do trabalho analisamos a indústria dos lanifícios em dois distritos do Alentejo, Évora e Portalegre, procurando verificar quer a forma como tradicionalmente se organizava esta actividade quer a forma como os discursos sobre o prograsso e as vantagens de aplicação de maquinismos ou de princípios científicos e técnicos foram entendidos e aplicados pelos fabricantes e pelos industriais que na região alentejana se dedicavam a esta actividade.
Class Actions Em Portugal
As Class Actions estão a chegar a Portugal e,bem ou mal, vão talhar o seu caminho. Os consumidores, as empresas, os advogados devem contar com isso. E bom seria que o estado Português, de forma serena, ponderada e profissional, preparasse legislação mais rigorosa, mais clara, mais aplicável, mais inserida na tradição jurídica Portuguesa.
Códigos e Modelos – Vol.6
Coleção 600 Anos do Início da Expansão Portuguesa – 9 Vol.
Quem descobriu a Austrália? Os holandeses, em 1606? Um português desconhecido, de seu nome Francisco de Meneses, no século XVI? Ou outro? E como era a vida a bordo dos navios? Que papel tiveram os Descobrimentos no conhecimento de nova fauna e flora na troca entre diversas espécies, de um continente para outro? Descubra isto e muito mais na colecção "Descobrimentos – 600 anos do Início da Expansão Portuguesa". Uma colecção inédita e exclusiva com 9 volumes organizados cronologicamente da autoria de José Manuel Garcia, um dos maiores historiadores e investigadores da área, que integrou a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Documentada com mapas e imagens da época, reúne o essencial da epopeia portuguesa além-mar. Parta à descoberta deste mundo!
Coleção As Duas Faces – 20 vol.
Na história de um país há períodos de mudança que deixarão para sempre marcas na memória de quem os viveu, e serão relembrados mesmo por quem não os sentiu. Em Portugal, não é necessário recuar muitos anos para encontrar um desses momentos: o 25 de Abril de 1974. A Revolução dos Cravos, que ditou o fim do regime do Estado Novo, é hoje sinónimo de liberdade, de luta contra a repressão. Mas os protagonistas políticos do País, antes e depois de 1974, não estão livres de ser ainda fonte de polémica. Veja-se o caso do próprio António de Oliveira Salazar. Para muitos esteve, durante os anos de poder, na origem de problemas que se arrastam até aos dias de hoje. Mas também há quem o aclame pelas medidas que tomou, ou pela mão-de-ferro com que dirigia o País. São, precisamente, as duas faces das personalidades que marcaram os últimos anos da ditadura e os primeiros anos da liberdade que esta coleção lhe apresenta. Saiba tudo sobre cada uma destas controversas personalidades. No final da leitura, é você quem decide: herói ou vilão?
Cultura Portuguesa na Terra de Santa Cruz
Nesta obra, em que colaboram especialistas de vários países, são abordadas as relações entre portugueses e índios, levando-se em conta principalmente as várias políticas indigenistas da Coroa, muitas vezes hesitante entre as reivindicações dos colonos e as exigências dos jesuítas. São objecto de estudo, em seguida, as mutações por que passou a cultura religiosa, não só devido à presença holandesa no Nordeste brasileiro, mas também à existência de uma cultura popular e de uma influência africana presente em muitos rituais do quotidiano, embora certas instituições, como os conventos e recolhimentos femininos, fossem puras cópias das existentes em Portugal.
Culturas e Civilizações – Vol. 9
São quatro as formas que, esquematicamente falando, regulam as sociedades: a regra jurídica (o direito propriamente dito e o costume formalizado), a lei moral, ideal herdado pelo grupo, interiorizado, mas também reinterpretado pelo indivíduo e as normas formuladas pela religião, entendida no sentido lato do termo; o quarto imperativo é o do ethos - o dos costumes. É o único que não comporta qualquer sanção formalizada: modelo facultativo, em princípio, que, no entanto, é o mais exigente de todos e o melhor obedecido. A pressão social é tal que ninguém se pode subtrair aos costumes, sejam eles convenções ou conveniências, cuja observação condiciona a inserção do indivíduo na sociedade. É este ethos, são estes costumes que constituem o objecto desta História monumental, única no seu género, magistralmente redigida, superiormente dirigida por Jean Poirier.