Literatura
100 Cães Que Mudaram o Mundo
Estes livros contam histórias verdadeiras e inspiradoras de gatos e cães extraordinários que contribuíram para o progresso da humanidade, em áreas tão diversas quanto a Ciência e Natureza, História e Governo, Arte e Literatura, e Cultura Popular. Para além dessas, há ainda uma área reservada aos "heróis". São pequenas histórias ilustradas e escritas com humor e vivacidade, repletas de curiosidades irresistíveis, capazes de fascinar todos os que se interessam por estes animais e também pela história em geral.
Alguns exemplos de cães especiais: Jo-Fi, o chowchow que ajudava Sigmund Freud a analisar os seus pacientes; Checkers, o cocker spaniel que salvou a carreira política de Richard Nixon; Black Shuck, o cão que inspirou o romance "O Cão dos Baskervilles"
100 Gatos Que Mudaram o Mundo
Estes livros contam histórias verdadeiras e inspiradoras de gatos e cães extraordinários que contribuíram para o progresso da humanidade, em áreas tão diversas quanto a Ciência e Natureza, História e Governo, Arte e Literatura, e Cultura Popular. Para além dessas, há ainda uma área reservada aos "heróis". São pequenas histórias ilustradas e escritas com humor e vivacidade, repletas de curiosidades irresistíveis, capazes de fascinar todos os que se interessam por estes animais e também pela história em geral.
Alguns exemplos de gatos especiais: Socks, a mascote da presidência de Bill Clinton; Pepper, a primeira gata estrela de cinema; Towser, assassina de quase 29 000 ratos; e Mrs. Chippy, o gato que explorou a Antárctida.
13 – Sem Reservas Nem Tabus
Livro de cariz muito mediático que inclui o texto de 13 Tertúlias com personalidades como Alberto João Jardim, Odete Santos, Telmo Correia, Nicolau Breyner, Pedro Abrunhosa, Carlos do Carmo, Ruy de Carvalho, Edite Estrela, Mário Zambujal e Licínio Cunha. Um modo de conhecer outras facetas e ideias destas personalidades.
A Arte da Guerra
A Arte de Desejar
"A Arte Desejar percorre o catálogo dos nossos desejos mais íntimo: uns decorrenrtes de meros apetites naturias; outros, fruto das nossas fantasias eróticas, dos nossos pensamentos e imaginações transbortantes.... Desejo selvagem de sedução, de encontrar um amente, de gostar, de desfrutar, de saber amar...Enfim, desejo de desejar.".
A Autocomplacência da Mimese
Uma das teses principais de A Autocomplacência da Mimese é a de que a literatura tem uma predilecção insacíavel por falar de si própria - de como constrói imitações verosímeis de estados de coisas, da sua anterioridade a asses mesmos estados de coisas e de como isso depende, em grande medida, da assimilação e reelaboração de textos anteriores - mesmo quando aparenta falar de outros assuntos.
A Biblioteca Privada de Hitler
Nesta brilhante e original exploração de algumas das influências na formação de Adolf Hitler, Timothy Ryback examina os livros que influenciaram o homem e o seu pensamento.
Hitler ficou mais conhecido por queimar livros do que por coleccioná-los, mas, como Ryback nos mostra de forma tão nítida, os livros foram uma presença constante na vida de Hitler. Acompanharam-no desde os seus anos como cabo na frente de guerra durante a Primeira Guerra Mundial até aos últimos dias antes do seu suicídio em Berlim. Ryback examina, dedicando uma extraordinária atenção ao pormenor, os volumes da colecção particular de Hitler que sobreviveram, e revela as ideias e obsessões que o absorviam nos seus momentos privados e as consequências que tiveram no mundo.
Um excelente trabalho de investigação académica e um retrato biográfico cativante, A Biblioteca Privada de Hitler é uma das obras mais pessoais e sombrias sobre Hitler que alguma vez foram escritas.
A Bibliotecária
A jovem Regina Finch adora livros e sente-se feliz porque conseguiu o seu emprego de sonho: trabalhar na New York Public Library. Mas o que parecia ser a promessa de uma rotina tranquila no meio de clássicos da literatura revela-se um irresistível jogo de sedução quando conhece o enigmático Sebastian Barnes. Um dia Regina descobre por entre os corredores do santuário bibliotecário uma tórrida cena sexual entre Sebastian e uma funcionária. Uma mistura de repulsão e desejo consome Regina e uma paixão despertará na jovem sensações jamais imaginadas. Uma tarde repara num livro sobre a vida de Bettie Page. Com estes trunfos, Regina espera descobrir a sua destreza sexual e seduzir o homem que ama.
A Buenos Aires de Borges
Com minuciosa lucidez, Carlos Alberto Zito detecta a presença de Buenos Aires na obra borgiana e o futuro de uma geografia tão inquieta como desconcertante. Único no seu género e exaustivo nos seus propósitos, este livro, A Buenos Aires de Borges, vem preencher um vazio na literatura consagrada ao grande escritor argentino e universal por excelência, ao mesmo tempo que revela um guia inédito através dos cenários das suas mais fiéis obsessões.
A Cidade e as Serras. Uma Revisão
Com A Cidade e as Serras Eça defende mesmo um regresso ao campo? Em que termos ou com que meios? Aliás, a oposição da cidade às serras resiste a uma leitura do romance? E onde situar a tão famosa ironia? Como foi lido e como tem sido ensinado o último romance de Eça?
Os ensaios publicados neste volume retomam estas questões e propõem outras, submetendo tanto o romance como os dados legados pela tradição crítica a um exame orientado por novas perspectivas de leitura e, em particular, desvinculado do específico território queirosiano. Os ensaístas aqui convocados, em certo sentido, são todos amadores: nenhum deles se ocupou ou ocupa profissionalmente da obra queirosiana. É possível que a revisão que empreendem, apesar da diversidade das suas formas, deva a essa condição o próprio impulso que a define.
A Comissão – Angola 65/67
«A COMISSÃO — ANGOLA 65/67» revela precisamente a vida de um pelotão de engenharia naquele período. O relato dos reconhecimentos de engenharia, desmatações, terraplanagens, construção de pontes ou pontões, enfim, dos trabalhos do pelotão e mesmo dos acidentes, é feito ao pormenor. Contudo, o autor vai mais longe, pois, além dos factos, revela sentimentos - frustração, angústia, medo -, problemas pelos quais todos passámos e que tivemos de superar. Assim, a história do pelotão do tenente de engenharia Miguel é um testemunho útil, fonte de meditação e pesquisa para todos aqueles que quiserem analisar o nosso passado recente.
A Culpa dos McCann
O caso Maddie comoveu o mundo. O drama dos seus pais, Kate e Gerry McCann, despertou uma onda de simpatia e solidariedade verdadeiramente inédita. Mas Madeleine McCann continua sem aparecer, e à hipótese inicial de rapto, as evidências obrigam a que se considere, também, a hipótese da sua morte. Sem que a comoção se detenha, o público interroga-se sobre o que aconteceu nessa noite de 3 de Maio no Ocean Club. Que aconteceu a Maddie? A quem cabe a culpa do seu desaparecimento? Que investigação foi feita para a encontrar? Esta é uma obra de não-ficção inteiramente fiel aos acontecimentos e aos passos da investigação conduzida pela Polícia Judiciária sobre o «Caso Maddie», o maior fenómeno mediático mundial. As personagens do livro são reais, os factos relatados são exactos, as descrições são rigorosas. Todos os passos da investigação surgem neste documento fundamental, que constitui uma visão desassombrada sobre uma colossal teia de informações, manobras, convicções e conjecturas que continua a alimentar a comunicação social de todo o mundo. Inclui uma entrevista actual e inédita ao criminalista José Manuel Anes, que faz um exame imparcial à investigação conduzida pela Polícia Judiciária.
A Escavação
A Escavação, obra-prima de Platónov, é um perturbador romance distópico que retrata um grupo de operários que escava os alicerces de um monstruoso edifício: a casa do proletariado, promessa de um futuro risonho convertida num atroz abismo que suga impiedosamente vidas e almas. Violenta crítica à construção do socialismo soviético e negra reflexão sobre o preço do progresso e os sacrifícios aterradores feitos pelo povo em nome de objectivos absurdos, esta obra, escrita em 1930, foi somente publicada na Rússia em finais dos anos 80, devido à censura.
A Filosofia na Alcova
Raras vezes um autor suscitou tanta polémica, ódios e desprezo como Sade.
Nascido em pleno Iluminismo, passou cerca de 30 anos enclausurado em diversas prisões francesas, sistematicamente acusado de desrespeito à moral pública e aos bons costumes. Libertado em 1790, desempenha então uma acção política de relevo nos primórdios da Revolução, mas volta a ser preso em 1793 e, por pouco, não é condenado à guilhotina. Finalmente, em 1804, é internado no Hospício de Charenton, onde veio a falecer, em 1814, com 74 anos.
Na sua vasta obra, A Filosofia na Alcova ocupa lugar de destaque por constituir uma síntese do pensamento e estilo do seu autor que, através de personagens como Madame de Saint-Ange, Eugénie, Madame de Mistival, Cavaleiro de Mirvel, Dolmancé, Augustin e Lapierre, elabora uma profunda crítica à sociedade francesa do século XVIII.
Como em muitas das suas obras, muito para lá da sua aparente sexualidade demencial, a prosa elaborada por Sade em A Filosofia na Alcova encerra em si mesma um profundo estudo de natureza política, filosófica, social e psicológica que contribui para um melhor conhecimento do género humano nos seus mais obscuros recônditos.
A Linguagem das Estrelas e Planetas
A Linguagem do Amor
O Amor é a mais complexa e importante de todas as emoções. Megan Tresidder revela-nos um mundo de ternura, desejo, ciúme, emotividade e celebração, erotismo e sensualidade que reflecte todos os humores do coração. Uma bela celebração de todos os ricos e complexos significados do amor, desde as gueixas do Japão antigo à decedência do fin de siècle . Um caleidoscópio de imagens, que inclui as mais reveladoras visões do amor pelos melhores artistas do mundo . Para que compreenda a linguagem silenciosa do amor, as mensagens secretas do amor, os objectos e os códigos, as flores e os alimentos . Para que possa explorar os «arquétipos» do amor – os símbolos psicológicos do inconsciente que dão forma às nossa ânsias e fantasias . Para que descubra um riqueza de poesia sobre o amor – pelas citações de grandes autores, como Dante, Petrarca, Shakespear, Alfred Tennyson e Elizabeth Barrett Browning.
A Mim Não Me Enganam!
Uma colecção de aforismos surpreendentes e irresistíveis. A autora decidiu empreender uma tarefa hercúlea: viver um ano inteiro sem fazer compras. Ou seja, comprou neste período apenas aquilo que se pode considerar indispensável para viver: comida, o vestuário mínimo e os artigos de higiene mais básicos. Depois escreveu este livro para contar a sua experiência. Daqui resultou um poderoso manifesto anticonsumista que é também uma interessante experiência sociológica que testa a capacidade humana de resistência à tentação de comprar.
A Mistificação de Shakespear
Este romance, se por um lado particulariza certos momentos do percurso histórico de Portugal, por outro revela uma percepção universalista da história. A acção inicia-se não em Portugal mas em Inglaterra, em Stratford-upon-Avon, terra de William Shakespeare que se constitui como protagonista, fazendo a ligação dos vários momentos nos quais se desenrolam factos históricos que interessam não só à História de Portugal, mas também à História Universal.
A Oficina dos Escritores
Um escritor é um amigo próximo - para lém dos limites do tempo e da distância - que nos fala intimamente a partir de uma folha de papel. Todos nós temos um ou outro livro que nos mudou a vida, porque a voz imortal do autor chegou até nós no momento certo. Contudo, além dos seus livros, os escritores legaram-nos uma parte importante do seu ser através de opinões e pensamentos que ficaram registados para a posteridade. As cerca de 1500 citações que constam deste livro constituem uma escola de filosofia da literatura. E a antologia de excertos expressivos da obra de cada autor é em si um curso de literatura. Eis uma obra que faltava, útil a todos, amantes da literatura, professores, estudantes, curiosos, aspirantes a escritores. Além de numerosas fotografias, este livro inclui uma breve biografia do autor; algumas das suas melhores citações; um fragmento significativo da sua obra; recomendações bibliográficas. Inclui ainda 125 propostas práticas para poder começar a escrever hoje mesmo o seu próprio livro. Um livro que é uma verdadeira Oficina dos Escritores... Imprescindível.
A Peste Escarlate
A Queda da Casa de Usher
A Ressurreição da Água
Depois da estreia na difícil e arriscada arte do conto com Chovem Cabelos na Fotografia, livro que foi saudado pela crítica como «um rubi [que] brilha e brilhará na noite e no dia da literatura portuguesa contemporânea e futura», Maria Antonieta Preto regressa com um novo livro que retoma o estilo poético e singular no tratamento de alguns dos temas que lhe são caros: o universo feminino e rural, o universo simbólico telúrico de um mundo em vias de extinção, o amor, a morte, a liberdade, a violência doméstica, a violência para com a Natureza (não será arriscado dizer que estamos perante a autora mais ecologista do nosso actual panorama literário). Continuando a conduzir-nos por esse universo que é só seu, «em que o sangue se mistura com impossíveis pétalas de rosa», e não abandonando por completo a geografia afectiva do seu Alentejo natal que dominava o livro anterior e se tornou uma marca indelével na sua obra, Maria Antonieta Preto sai, neste A Ressurreição da Água, para outras geografias exteriores e interiores, que se transformarão em outros tantos locais inesquecíveis para quem os vier a ler.
A Teoria das Nuvens
Akira Kumo é um costureiro japonês que colecciona livros consagrados as nuvens. Para classificar a sua biblioteca, contrata Virginie Latour, uma jovem a quem conta histórias de caçadores de nuvens. A de Lucke Howard, que lhes inventou os nomes, a de Richard Abercombie, que deu a volta ao mundo para ver se as nuvens eram idênticas em toda a parte, e outras tão surpreendentes como o próprio jogo das nuvens.
A Vénus das Peles
A narrativa erótica 'A Vênus das peles', traduzida por Saulo Krieger diretamente do alemão, escrita em 1870 por Sacher-Masoch, aborda a história do casal Severin e Wanda, num contrato que prevê explicitamente o papel de cada um, ele no de escravo e ela como tirana, além da exigência de que a fêmea deveria cobrir-se de peles ao açoitá-lo. O autor produziu essa e outras obras marcadas pela reflexão sobre o amor e os limites confusos que separam o senhor do escravo.
Absoluto e Discrição
«Tomai e provai, este é o meu livro entregue por mim a quem o quiser provar. Quem teve a Amabilidade de o saborear terá ouvido,desde a primeira à última página, um Som, um Apelo, um Desejo repetitivo em crescendo de encontro com o alguém que amo desde as Origens, o alguém que foi criado ao mesmo tempo que eu por Heus, e de quem, por uma razão que desconheço fiquei separada desde que caí no tempo. Sem esse - o meu irmão, serei sempre incompleta, até que ele se volte a unir a mim com um corpo humano.»
Aforismos e Desaforismos de Aparício
Agora Escolha! Cromos à Desgarrada
Recordar filmes de Espadachins, desvendar histórias curiosas de Discotecas, espiolhar Chinesices, ou espreitar bastidores do mítico AGORA ESCOLHA! pode ser tão Delirante ou Entusiasmante, como dançar um SLOW com a SHAKIRA, andar a 400 à hora num Ferrari, ou ir abanar o capacete numa boa a IBIZA com o BRAD PITT… Ter a grata oportunidade de conhecer o Excelso e Apolíneo Dr. Ermelindo Remédios (dono da Farmácia Dores), por quem tantas mulheres suspiram desfalecidas, será tão ou mais irresistível, do que comer um suculento Bitoque com molho de natas e quilos de batatas fritas, beber uma taça de champanhe electrizante, ou estar de papo para o ar nas Caraíbas com o George Clooney a fazer-nos cafuné e a pôr-nos creme nas costas… Descobrir que o "Pez e as Pastilhas Elásticas", que as crianças hoje adoram, são exactamente os mesmos, dos tempos da Maria Cachucha, é altamente estimulante e incentivador…
Agora Luanda
Estórias de homens, mulheres e crianças, dispostos a chegar ao lugar certo, ainda que seja por caminhos tortos. Pessoas que querem a todo o custo endireitar caminhos. Gente capaz, inclusive, de fabricar caminhos. São, enfim, retratos de uma cidade que resiste, teimosamente, não obstante as carências de todo o género. A Luanda que ri, e dança e festeja a vida, mesmo enquanto faz o luto. A Luanda que ama, que se apaixona e se entrega, não obstante o continuado abandono dos poderes públicos. A Luanda que sabe (ou intui) que sexo é subversão, que sexo é revolução, e que inventou o kuduro e a tarrachinha, depois de ter inventado o semba ou a kizomba. A Luanda que está a dar uma nova alma à língua portuguesa.
Ouvindo (com o coração) as estórias destas pessoas, já são outros, agora, estes retratos. Transmudam-se. E sim, são grandes quadros épicos; e sim, há poesia neles, a mesma harmonia rebelde das tempestades. Um território de sonhos, simultaneamente belo e perigoso, como um campo de minas coberto de girassóis. Sentem-se e escutem com atenção. Esta é a Luanda que, no fim, triunfará.
Algarve
«…Caia-se tudo. Caia-se o lar e os degraus. Caia-se sempre. É um delírio branco. Subo à soteia - a melhor parte da casa. o homem de Olhão tem por ela uma paixão estranha. Se o vizinho ergue, ele nunca fica atrás - levanta-a logo mais alto. É que a soteia é o seu encanto: sítio esplêndido para respirar, eira para a alfarroba e o figo, e o quarto para dormir no Verão sob um pedaço de vela...»
Alice do Outro Lado do Espelho
Alice do Outro Lado do Espelho (1872) narra o regresso da jovem ao país encantado da sua primeira aventura, onde desta vez encontrará personagens como Humpty Dumpty, Tweedledee e Tweedledum. Num quente mês de Março, Alice brinca com as suas gatas quando se pergunta como será o mundo do outro lado do espelho. Para sua grande surpresa, descobre que tem o poder de atravessar um espelho e descobre um livro misterioso que só pode ser lido pelo seu reflexo. Quando atravessa o jardim das flores vivas, Alice encontra a Rainha Preta e depara-se com um grandioso jogo de xadrez em que ela terá de participar.
Amantes da Noite
Angus – O Deus Celta do Amor e dos Sonhos
Angus, o Sonhador, vai ter consigo à noite e presenteia-o com sonhos - pode avistá-lo a saltar pelas colinas fora, com o saco dos sonhos pendurado ao lado. Vê-lo, apenas, talvez baste para o fazer perder o coração, porque ele é também o deus do amor, da juventude e da beleza. O divino Angus é adorado por todas, mas fadado a amar apenas a bela Caér, a donzela-cisne dos seus próprios sonhos.
Cinco requintadas fábulas de modernos sonhadores se desenrolam enquanto Angus busca Caér. Alexander McCall, urdindo mesmerizantemente os contos do Eros celta e os seus alter egos contemporâneos, funde sonho e realidade, deixando-nos a pensar: o que é a vida, sendo a perseguição dos nossos sonhos?
Antologia Bilingue de Autores Açorianos Contemporâneos
Escreveu Pedro da Silveira, redimindo-se, talvez, do carácter pouco sucinto que imprimiu ao texto de abertura da sua Antologia de Poesia Açoriana. Do século XVIII a 1975, que os prefácios (e incluímos nesta dimensão paratextual, como é óbvio, as introduções e as notas preliminares) devem ser "introdutores e não... abafadores" (1977:39). A fim de render preito a tão assisada prescrição, não podem as Autoras deixar de tecer algumas considerações, breves que sejam (assim evitando "sufocar" os Leitores), relativas à génese, aos objectivos e à estrutura desta Antologia.
Antologia de Autores Açorianos Contemporâneos, Vol. II
A escola como instituição, é historicamente construída e faz parte duma sociedade em permanente mudança. Tal mudança torna-se particularmente visível no plano curricular. Assim sendo, urge que a escola proporcione no seu currículo, os saberes de referência nos vários campos de conhecimento, saberes estes que integram o domínio dos códigos sociais e linguísticos da sua cultura.
Assim, a Antologia de Autores Açorianos Contemporâneos visa analisar temática e estilisticamente, numa perspetiva contrastiva, o imaginário ilhéu na obra de escritores açorianos modernos e contemporâneos e dar a conhecer as coordenadas históricas, geográficas e culturais responsáveis por uma literatura de "matriz" açoriana.
Resta-nos aguardar que a Antologia seja um instrumento de consulta diária não só para os que se dedicam à didática e à literatura, mas para todos os que buscam abrir essa janela imensa que é a literatura de matriz açoriana.
António Nobre em Paris, Só
Nesta obra, reúne-se o conjunto de cartas (conhecidas e disponíveis) que António Nobre endereçou a familiares e amigos durante a sua permanência em Paris. No ensaio inicial, o autor ilustra o que foi a mundividência parisiense do poeta do Só. Nesta obra, o epistolário nobriano é valorizado com algumas cartas e transcrições inéditas.
Arte de Furtar
Esta obra, que durante muito tempo permaneceu anónima e que finalmente, em 1940, foi atribuída ao Padre Manuel da Costa, constitui um dos mais característicos textos, numa perspectiva positiva, do nosso barroco, e um dos mais cerrados e vigorosos documentos de literatura moralista e crítica aos costumes da língua portuguesa, apresentando-se como uma sagaz, viva e directa contestação da vida social do País no século XVII.
Arte de Sublinhar
Arte de Sublinhar reúne um conjunto de ensaios críticos que tiveram primeira publicação em revistas, entre os anos de 1991 e 2002. Agrupam-se, no livro, em três secções autónomas. A primeira acentua o interesse pela discussão e revisão de interpretações alheias, revisitando a fortuna crítica de autores como Garrett, Eça, Camilo Pessanha ou Pessoa/Bernardo Soares. Na segunda, recolhe-se o essencial dos estudos interpretativos (ou quase) avulsamente publicados, abarcando autores dos séculos XIX e XX: Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Mário Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Herberto Helder, Carlos Drummond de Andrade, entre outros. A última junta quatro textos de intervenção teórica ou polémica em debates sobre a crítica literária (e a crítica de poesia, em particular). Precedendo tudo isto, uma peça inédita onde se faz a defesa do entendimento da crítica como «arte de sublinhar».
As Afrodites – Vol. 1
Dificilmente se poderá entender a literatura erótica do século XVIII francês, nem o ambiente social e político em que se desenrolou grande parte dele até à Revolução de 1789, sem conhecer As Afrodites e, por extensão, o conjunto da obra de Andréa de Nerciat. Livro-chave representativo de uma época determinante é, no entanto, bem diferente das obras produzidas, por exemplo, pelo Marquês de Sade, apesar da contemporaneidade dos autores e épocas; é um texto libertino, sim, mas principalmente hedonista, carregado também de muitos apontamentos de crítica social. É por isso que Andréa de Nerciat é um grande escritor, cuja vasta obra é também um espelho fiel dos costumes de parte da sociedade francesa da altura. As Afrodites” será editada em dois volumes, tal como a primeira edição da obra, publicada em 1793.
As Afrodites – Vol. 2
Com a publicação do 2.º volume de As Afrodites fica completa a obra de Andréa de Nerciat, cujo 1.º volume foi recentemente publicado nesta chancela e coleção. As Afrodites que o título reporta é uma associação (que realmente existiu) de pessoas dos dois sexos que tem como única finalidade a prática do prazer: damas e senhores da corte, membros do clero e da aristocracia, oficiais do exército, estrangeiros nobres e ricos fazem parte de uma sociedade secreta que funcionou nos arredores de Paris, cujo direito de acesso era reservado a uma elite de grande poder e influência.
As Aventuras de Mr. X
Mr. X é perito em ver o mundo de uma forma singular. Nada é banal, nada é vulgar. Simplesmente é porque sim e, simultaneamente, deixa-nos boquiabertos por ver a profundidade na banalidade. Alguma vez pensou que um assalto ou uma tosta pudessem ter ambições, ou que um sonho desejasse ver o mundo real? O Mr. X traz-nos as pérolas do quotidiano e transforma-as em algo mágico e importante, ou melhor demonstra-nos a importância que possuem por si só. Contou-me o autor que o Mr. X nasceu quando lhe diagnosticaram uma depressão. Em vez de tomar os medicamentos que lhe prescreveram obrigou-se a escrever, diariamente, durante cinco minutos, uma história. O cronómetro contava...tiquetaque, tiquetaque, tiquetaque... e Mr. X nascia durante 300 segundos para mais uma aventura. Ainda bem que este querido autor é avesso a químicos pois quem ganhou fomos, seguramente, nós, leitores. Do preâmbulo de Luís Miguel Rocha
