Livros Manuseados
100 Histórias do Sporting
Este livro de história e histórias dos Cem Anos do Sporting Clube de Portugal presta homenagem a um grupo considerável de pessoas, atletas, técnicos e dirigentes, que deixaram os seus nomes inscritos na história colectiva deste grande Clube português, tão grande como os maiores do Mundo. Acredito que gostem de ler as histórias (que rebusquei em livros esquecidos e na memória de muitos sócios antigos) tanto quanto o prazer que tive em escrevê-las, recordando um passado muito bonito e de uma invulgar riqueza. E espero que sintam, como eu senti, um enorme orgulho em tomar contacto com figuras proeminentes do desporto português que serviram, com notável devoção, o Sporting Clube de Portugal, para sua honra e glória. Falta referir que entendi ser justo distinguir as figuras que foram intérpretes, ou protagonistas, das histórias mais antigas, das que têm um passado mais vasto e correm, por isso, o risco de ser esquecidas. Irão perceber como foram importantes na construção deste Clube.
12 Poetas Açorianos
"Felizes dos autores que têm sido abordados e estudados por António Manuel Couto Viana, porque, em relação a todos eles, se verifica, da parte do seu autor, este mesmo princípio de adesão, e essa adesão, que em muitos provém das suas escolhas ideológicas, noutros, porém, deriva de uma empatia muito profunda com os próprios textos, seja qual for a coloração ideológica que os assinala."
1918-1919 – O Fim da Guerra
Após mais de quatro dolorosos anos de guerra, a notícia da assinatura do armistício de 11 de Novembro de 1918 desencadeou por toda a parte – especialmente no campo vencedor – uma onda de indescritível entusiasmo. A esperança num futuro de paz superou, por breves instantes, a dor acumulada ao longo dos anos de guerra. Logo que a aplicação das condições impostas pelo armistício o consentiram, iniciou-se a desmobilização dos imensos efectivos dos beligerantes e o regresso dos combatentes aos seus locais de origem. Para a generalidade dos ex-combatentes nada seria como dantes. De regresso a casa, iam descobrindo que, além das perdas de familiares e amigos, vinham encontrar uma sociedade diferente daquela que haviam deixado quatro anos antes.
50 Receitas de Bacalhau
O bacalhau tem um lugar de destaque na história da gastronomia portuguesa. Um receituário quase infindável permite que este peixe seja consumido das várias formas: cru, cozido, assado, gratinado, frito, entre outras. A imaginação é o limite, como se pode ver nas receitas tradicionais ou de autor aqui propostas por chefs de vários restaurantes de Lisboa.
«A relevância que o bacalhau assumiu nos hábitos dos Portugueses está bem patente no receituário regional com um inventário superior a mil receitas identificadas que se traduzem num património cultural único. Esta popularidade do bacalhau é bem evidente em algumas receitas que se celebrizaram com o nome dos seus criadores. Quem não conhece o Bacalhau à Gomes de Sá, receita criada por José Luís Gomes de Sá, cozinheiro do restaurante Lisbonense, no Porto, que a serviu pela primeira vez em 1914? Ou o Bacalhau à Zé do Pipo, receita inventada na década de 1960 por José Valentim, mais conhecido por José do Pipo, do Porto, onde era dono de um restaurante com o mesmo nome. Outro exemplo é o Bacalhau à Narcisa, também conhecido como Bacalhau à Minhota, receita nascida da mão de uma cozinheira bracarense e que se tornou uma referência da gastronomia minhota. Mais a sul, em Lisboa, é o Bacalhau à Brás que faz as delícias de muitos comensais e que, segundo reza a tradição, tem origem num taberneiro do Bairro Alto de apelido Brás, que decidiu um dia misturar bacalhau desfiado com ovos mexidos e batatas fritas.
E tantos outros exemplos que o manancial de receitas existente testemunha, com nomes de povoações e locais, de ilustres desconhecidos, de fidalgos e até algumas que evidenciam algum exotismo – como o bacalhau à africanista – a quem o Fiel Amigo deu notoriedade. Em suma, o bacalhau atingiu um nível de consumo à nossa mesa só comparável ao do Brasil que, influenciado pelos Portugueses, há muito faz parte dos seus hábitos.»
9 Poetas para o Século XXI
"9 Poetas para o Século XXI" é um conjunto de ensaios sobre alguns dos mais interessantes poetasestreados em livro nos finais do Século XX e cujas obras marcarão, por certo, a nossa poesia do século que ainda agora começou. O presente livro aborda a poesia de Carlos Luís Bessa, Daniel Faria, João Luís Barreto Guimarães, José Tolenino Mendonça, Jorge Gomes Miranda, Luís Quintais, Paulo José Miranda, Pedro Mexia e Rui Pires Cabral, autores a partir dos quais é possível identificar algumas das principais linhas de força da mais jovem poesia portuguesa.
A Actividade Criadora na Criança
Ao grito «A imaginação conquista o poder» abalam-se as estruturas politico-culturais da educação europeia. Um novo barbarismo de entrada no francês oficial: criatividade. A América, porém já fazia dele o programa de batalha dos programas experimentais da educação escolar e profissional. Mas a criatividade assim promovida a arma de mudança e princípio de educação é também a garantia científica da inteligência do mundo e das coisas. Piaget já dissera, numa perspectiva mais funda, que «compreender é inventar». Numa educação para hoje, que o mesmo será dizer para amanhã, «já se não trata de armazenar conhecimentos, nem sequer de aprender a aprender, como de bom grado se repete; arrastado pela turbulência da história, o homem deve aprender a mudar». São a proposta e o projecto dos autores deste livro. Mas «a aptidão para a mudança é paralela à aptidão para colaborar e para se sentir solidário», acrescentam. E eis o desafio, leitor! Pais, professores e educadores encontrarão nestas páginas matéria de reflexão acerca do que deverá ser "«uma pedagogia de construção da personalidade através da expressão criadora». Aqui encontrarão, também, exemplos concretos, métodos e meios práticos para desenvolver a criação plástica, musical, artística, verbal e literária nas crianças. Os autores, experimentados em estágios de formação de animadores de um núcleo experimental de pedagogia funcional, são a garantia de um livro para hoje.
A Alcachofra e a Cebola
Esta obra trata da relação da teoria com a prática psicanalítica e vice-versa. Situa-se nesse fosso que abre um percurso histórico dos desenvolvimentos de alguns dos conceitos centrais no tratamento psicanalítico, do passado ao aqui-e-agora. Tal como nos lembra o famoso psicanalista W.R. Bion: "a análise é feita no presente e não pode ser feita senão no presente: quando as pessoas falam no futuro ou do que recordam ou ainda do que desejam, estão a falar de um forte sentimento presente. É no presente que temos aqueles desejos e aquelas memórias, é no presente que vivemos".
A Aliança das Orquídeas de Bronze
ULTRAPASSADOS OS CONTRATEMPOS VIVIDOS NO PLANALTO DA TERRA E DO PÓ, OS AMIGOS REGRESSAM AO IMEDIATO. COM ELES TRAZEM A SEGUNDA PEDRA DO MAPA QUE OS LEVARÁ À CIDADELA DA PEDRA E DO ESCORPIÃO, ONDE ESTÃO CERTOS DE DESCOBRIR A CURA PARA A PRAGA DO SAL. NO ENTANTO, VÊM PREOCUPADOS: O CAPITÃO LINHARES NÃO ACORDOU AINDA DO SEU ESTRANHO DESMAIO... A PROFECIA DE ANEH EMPURRA-OS AGORA PARA A ALIANÇA DAS ORQUÍDEAS DE BRONZE, NA COSTA IMPENETRÁVEL, ONDE OS AGUARDAM NOVOS PERIGOS, DESTA VEZ SOB A FORMA DE UMA SEITA DE MALFEITOR-AS. CONSEGUIRÃO ENCONTRA ENTRE ELAS MAIS UMA DOS MATATUI E ROUBA-LHE A SUA PEDRA SEM ARRISCAR A VIDA DE NINGUÉM ?
A Alternativa Wilt
A Aranha
Na história de "A Aranha", um homem e uma mulher falam, sem se ouvirem, abraçam-se, sem se abraçarem, agridem-se, tentando esquecer a figura que os obceca, a de um exilado político haitiano, para eles um miserável e desgraçado imigrante..
Mas o negro traz consigo a beleza triste de um amor absoluto. E o homem e a mulher e o dono da taberna, em que, incrivelmente, se encontram, habituados a mais fino, reconhecem que a vida é uma espécie de abismo, onde ninguém fala, nem ouve, nem ama. E o que é que os angustia, os aperta, os desorienta? O deserto quotidiano? O horror dos destinos traídos? A indiferença? As existências ferozmente defendidas, protegidas contra aquilo que as poderia salvar - o encontro com o Outro? A aranha inquieta-os - sangra-os.
A Arca
Tessalonica, 1917. No dia em que Dimitri Komninos nasce, um incêndio devastador varre a próspera cidade grega, onde cristãos, judeus e muçulmanos vivem lado a lado. Cinco anos mais tarde, a casa de Katerina Sarafoglou na Ásia Menor é destruída pelo exército turco. No meio do caos, Katerina perde a mãe e embarca para um destino desconhecido na Grécia. Não tarda muito para que a sua vida se entrelace com a de Dimitri e com a história da própria cidade, enquanto guerras, medos e perseguições começam a dividir o seu povo. Tessalonica, 2007. Um jovem anglo-grego ouve a história de vida dos seus avós e, pela primeira vez, apercebe-se de que tem uma decisão a tomar. Durante muitas décadas, os seus avós foram os guardiões das memórias e dos tesouros das pessoas que foram forçadas a abandonar a cidade. Será que está na altura de ele assumir esse papel e fazer daquela cidade a sua casa?
A Balada do Marinheiro-de-Estrada
A Balada do Marinheiro-de-Estrada é uma obra que marca novos rumos na moderna literatura portuguesa. Diferente de tudo revela as muitas influências que cruzaram o universo do luso-sueco Miguel Gullander. O on-the-road atravessa o espectro das filosofias orientais numa análise profunda do nosso modo de viver e das angústias do homem dos nossos tempos. Um livro de viagens sobre como devem ser escritos livros de viagem. De como devem ser feitas as viagens A linguagem é poética e estrutura-se como um sutra ao mesmo tempo que descreve o nosso mundo como muito poucos autores conseguem com concisão e nitidez, vendo para lá do superficial.
A Bíblia da Menopausa
Conselhos práticos e tranquilizadores sobre todos os aspectos da menopausa, desde como reconhecer e aliviar os sintomas da insuficiência hormonal, até à forma como manter a saúde e o bem-estar geral. Informação completa sobre a terapia hormonal e alternativas naturais, incluindo os fitoestrogénios e os suplementos à base de plantas. Dezenas de ilustrações, diagramas e fotografias tornam a medicina por detrás da menopausa fácil de compreender, ao mesmo tempo que tornam mais claros os passos necessários para aliviar os seus efeitos. A Bíblia da Menopausa tornará possível a escolha informada dos exames necessários para cada caso e o modo como avaliar, aliviar ou eliminar as mudanças mentais, emocionais e físicas associadas à menopausa.
à boquinha da noite
A Burocracia
A Burocracia é uma das características mais vincadas, e porventura mais criticadas, da sociedade contemporânea. Contudo, os especialistas de ciências sociais têm divergido bastante quanto à forma de a definir. Sublinhando estas divergências, com mostra David Beetham , estão as divergências de perspectivas e de interesse prático associadas às várias disciplinas subjectivas, tal como as que decorrem das teorias da tradição marxista e weberiana.
A Busca Interminável
Piper, escritor desesperadamente inédito, decide aceitar uma estranha proposta do seu agente literário, a troco da publicação da sua obra. Trata-se de assumir a identidade do enigmático autor de um best-seller, que exige o mais rigoroso anonimato, e partir para a América numa viagem promocional.
A situação, porém, não é fácil, e Piper, o nosso herói, vê-se envolvido numa vestiginosa trama de mentiras e acontecimentos de que não estava de forma alguma à espera.
Incêndios, bombas, fugas precipitadas, sexo, tentativas de chantagem, inquéritos policiais, enfim, toda a paníplia de situações hilariantes e de suspense que o leitor fiel de Tom Sharpe tão bem conhece e espera encontrar nos seus livros, desde que a Teorema o revelou ao público português com o prodigioso "Wilt".
A Cabala Viva
O eminente cabalista do nosso século XX Guerschom Scholem declarou aos seus discípulos que , nos nossos dias, para compreender a cabala, seria necessário ler, antes de mais, os escritos de Franz Kafka, e , especialmente, O Processo. Aliás, os matemáticos, os físicos, os biólogos, os filósofos, referem frequentemente a Cabala.
A Carta de Caminha e seus ecos
Ao escrever do Porto Seguro da Ilha de Vera Cruz ao Rei D. Manuel, no dia 1º de Maio de 1500, comunicando o achamento de um nova terra, Pê Vaz de Caminha, na esteira de outros navegadores, cumpria uma praxe. Porém, pela qualidade literária de seu texto, inaugurava, inconscientemente, um tópico das literaturas brasileira e portuguesa.
A Civilização da Europa Clássica – Volume I
A imagem que da Europa clássica aqui se revela não se ajusta aos esquemas tradicionais, e as familiares figuras dos soberanos e dos militares esbatem-se no horizonte duma época estudada, antes de mais, a partir da realidade das suas estruturas profundas, desembocado nas promessas que inauguram as descobertas da tecnologia e da ciência. Possuindo, por si mesma, força e unidade, esta exposição faz constantemente sentir como, sob o extenso mosaico dos factos, a civilização abordada exprime uma personalidade própria, sedutora e algo trágica. Toda a obra se centra na oposição entre o conservadorismo tenaz duma civilização material espantosamente estável e a explosão revolucionária das obras do espírito. E é sobre este contraste fundamental que um foco de luz, voluntariamente brutal e revelador, incide.
A Civilização da Europa das Luzes – Volume II
A Civilização da Europa das Luzes propôs uma visão do espaço e da vida humana radicalmente diferente da de A Civilização da Europa Clássica. Desde logo porque o séc. XVIII aparece aqui como uma fonte da história contemporânea; ele prepara, por assim dizer, a Europa da comunicação, com a população já parcialmente alfabetizada, e propõe as condições prévias à mutação do crescimento.
A Civilização da Europa das Luzes Vol. II
A Civilização da Europa das Luzes propôs uma visão do espaço e da vida humana radicalmente diferente da de "A Civilização da Europa Clássica". Desde logo porque o séc. XVIII aparece aqui como uma fonte da história contemporânea; ele prepara, por assim dizer, a Europa da comunicação, com a população já parcialmente alfabetizada, e propõe as condições prévias a mutação do crescimento. Pierre Chaunu estuda aqui essa nova capacidade de pensar sobre as coisas, a economia, o enquadramento da vida, a estética. A história quantitativa aflora já, pela análise do conteúdo, a semântica e a imagem, o essencial que comanda o econômico (e não já o contrário), quer dizer, o afetivo, o mental, a aquisição e a transmissão do conhecimento. Esta Europa entende-se já como uma gigantesca frente de aculturação, um pouco a imagem que hoje nos propõe a antropologia cultural dos outros continentes, entre as longas memórias da civilização escrita e o setor rígido da transmissão tradicional por ver fazer e ouvir dizer.
A Colcha de Mármore
A Comunicação como Processo Social
Este livro procura esboçar o panorama das investigações no campo da comunicação interpessoal no propósito de unificar um sector de estudos que se tem desenvolvido muito nos últimos decénios. Para esse efeito, os autores adoptam a perspectiva da psicologia social - disciplina que procura a compreensão do comportamento social - identificando nas interacções entre as pessoas as situações a privilegiar na sua análise. Nessas situações, o comportamento comunicativo desempenha um papel decididamente central. Um dos aspectos relativamente novos deste livro reside na perspectiva unitária em que são considerados os processos de comunicação verbal e não-verbal - não só na convicção de que a comunicação humana se baseia na interdependência destas duas modalidades de comunicação mas também na tentativa de ultrapassar uma certa dicotomia que recentemente se tem manifestado na literatura dedicada a esses dois sistemas de comunicação: ao contrário dessa tendência, ambos são aqui estudados integradamente no contexto de fenómenos particulares como a conversação quotidiana, o desenvolvimento da competência comunicativa ou a influência do social.
A Cristandade ou a Europa
Novalis é um dos nomes mais incontornáveis do chamado Primeiro Romantismo alemão. A Cristandade ou a Europa, texto redigido em 1799, gira em torno do problema da história da Europa entre a Idade Média e o séc. XIX, cruzando os tópicos que mais profundamente caracterizam o pensamento do autor.
Novalis antecipa a crítica à sociedade burguesa, posteriormente realizada por movimentos de contestação como o Maio de 68.
A Cruzada das Crianças e A Lenda de S.Julião
A patética e trágica aventura de alguns milhares de crianças que, animados pelo sonho louco de reconquistar Jerusalém, deixaram para trás as sua casas e famílias e partiram em caravanas, que enxamearam toda a Europa, a caminho da Terra Santa.
A mão de mestre de Marcel Schwob traça o fabuloso relato dessa aventura, através de curtos mas intensos "flashes" - Relato do Leproso, Relato do Goliardo, Relato do Papa Inocêncio III, Relato da pequena Allys... que, em conjunto, nos dão uma poética imagem dessa tragédia.
A Cura Espiritual
A cura espiritual é uma arte antiga praticada desde há milhares de anos auxiliam, hoje em dia, os praticantes da medicina ortodoxa, mas a sua actividade abrange também outros níveis do ser, tendo em vista a descoberta das causas da doença e a cura do corpo, da mente e do espírito. Este prático e acessível guia, além de definir o conceito de cura espiritual, ensinar-lhe-á a relacioná-lo com o campo energético humano e a obter dele o máximo benefício, bem como a contactar o seu próprio curador espiritual e a utilizar as técnicas da autocura.
A Década Perdida
Estes contos de Scott Fitzgerald, publicados posteriormente à sua morte, reflectem as hipocrisias, as vorazes ambições e os sonhos despedaçados, que refletiam o estado de espírito da época.
Este livro contém os contos: O 1 de Maio, O Diamante do Tamanho do Ritz, O Menino Rico, A Absolvição, Três Horas Entre Dois Aviões, A Década Perdida.
A Economia de Luanda e Hinterland no Século X V I I I
Esta obra constitui um estudo sobre a economia da "Colónia de Angola" (Luanda e Hinterland) durante o mercantilismo, com especial referência para o século XVIII, em que o autor procura analisar os mecanismos do tráfego de escravos e a sobrevivência da colónia, enquanto tal, no contexto da economia-mundo europeia e do império colonial português. Realçando um tal estudo a especificidade histórica da actual Angola em relação aos restantes países da África Central e Ocidental, acaba o mesmo por configurar os parâmetros históricos do que hoje, não sem alguma polémica, se entende por "sociedade crioula" angolana.
A Energia Que Cura
Segundo a tradição chinesa, o nosso corpo é tecido de fios de energia. A presente obra debruça-se sobre o papel da energia e sua circulação através do organismo. Ao longo destas páginas, ficará a conhecer quais são os Doze Meridianos Principais e os seus cinco pontos mais importantes (ponto de tonificação, ponto de dispersão, ponto de origem, ponto Lo e ponto Tung), bem como os Oito Maravilhosos Vasos – as vias de circulação onde essa energia se concentra. A Digito-punctura – a arte de estimular os pontos energéticos com os dedos – permite o alívio de dores de qualquer etiologia (musculares, articulares, digestivas, etc.), oferecendo possibilidades curativas e preventivas, na medida em que contribui consideravelmente para o reequilíbrio físico e psíquico. A estimulação desses pontos contribui, ainda, para combater a reduzir a fadiga e o stress provocados pelo ritmo da vida moderna. A Energia que Cura é, pois, uma obra fundamental para todos aqueles que desejam saber em que consiste a Digito-punctura, seus objectivos, benefícios e possibilidades.
A Epopeia de Mr. Skullion
A Erva Canta
Mary Turner teve uma infância miserável e cresceu no meio da solidão. Mais tarde casa-se com um fazendeiro, mas continua solitária. É então que se apaixona por Moses, um criado negro, coisa inadmissível na África do Sul. Um romance magnífico que nos relata a beleza rude e majestosa e os impiedosos valores sociais de uma terra impiedosa, numa escrita vigorosa e cheia de colorido.
A Espia da Rainha
No Inverno de 1553, a jovem Hannah, uma judia de 14 anos, e o pai fogem para Londres perseguidos pela Inquisição Espanhola. Fixam-se nesta cidade e abrem uma livraria onde Hannah conhece o Lord Robert Dudley, um aristocrata influente. Dudley apercebe-se de que Hannah tem o dom de ver o futuro e leva-a para a corte para ser o bobo e espiar as irmãs, rivais e pretendentes ao trono, Mary Tudor e Elizabeth. Contratada como bobo, mas a trabalhar como espia, prometida em casamento a um judeu, mas apaixonada por Lord Robert Dudley, ameaçada pelas leis contra a heresia, traição e feitiçaria, Hannah tem que escolher entre a vida segura e tranquila de uma pessoa comum, ou a vida no centro das perigosas intrigas da família real.
A Estátua da Liberdade
Francis Malone é um policia francês um pouco especial. Filho de um poeta irlandês e de uma historiadora bretã, extremamente bela e culta, é perfeitamente bilingue. Intelectual e fisicamente construído como uma torre, Malone é conhecido pelos seus métodos pouco convencionais e pelos seus excelentes resultados. Suspeita de toda a gente e não acredita em ninguém. Uma imagem do nosso mundo, negra e fascinante, um thriller cheio de mecanismos amorais e mortíferos, mas também de ideias e de humor, em que o mais ínfimo actor é genialmente caracterizado. Rapidamente Malone sente que é joguete de uma manipulação gigantesca.
A Fábrica dos Textos
A Fera Na Selva
O destino é uma fera na selva, que prepara o salto para nos atacar quando menos esperarmos. Pelo menos é isto que John Marcher acredita que o seu particularíssimo destino lhe reserva. Algo de avassalador, como um terramoto, algo que o distingue e que torna a sua vida - à espera do salto da fera - diferente da de todos os outros mortais… Esta pequena novela de Henry James, justamente considerada um dos momentos mais altos da sua obra, trata os temas universais do amor, da solidão, da morte e do sentido da vida de uma forma surpreendente e inesquecível para qualquer leitor que se tenha alguma vez cruzado com ela. Tal como foi o caso de Patrícia Reis, que assina o prefácio em forma de carta ao autor desta e de muitas outras obras que a marcaram. Uma pérola, um clássico e uma meditação sobra a vida e a forma de a ganharmos ou perdermos nos gestos e nos sentimentos de cada dia.
A Força Vital
A Fractura Imaginária – Oriente / Ocidente
Para muitos observadores, os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 vieram confirmar a hostilidade, supostamente milenar, entre o Oriente e o Ocidente.
Neste ensaio incisivo, Georges Corm explica porque é que se trata na realidade de uma fractura imaginária, que esconde de forma oportuna interesses de potências bem profanas.
A Freira Alferes
A Graça de Deus
Autor consagrado por diversos prémios literários de repercussão mundial, como o National Book e o Pulitzer, Bernanrd Malamud viu A Graça de Deus ser acolhido pela crítica como o seu romance mais original e absorvente. Tudo começa quando, após o Holocausto Nuclear, Deus permite a sobrevivência de um único homem: o paleólogo Calvin Cohn, miraculosamente naufragado numa ilha deserta...Habitada por uma comunidade de chimpanzés. Este pretexto genial para uma série de revelações intrigantemente proféticas, a que não faltam rasgos cómicos, e nas quais o leitor depressa se vê envolvido com agradável facilidade.
A Ideologia Real Acádica e Egípcia
A Ilha de Páscoa
«No meio do Grande Oceano, numa região por onde ninguém passa, existe uma ilha misteriosa e perdida; não existe outra terra nas suas proximidades e, a mais de oitocentas léguas em redor, apenas a circundam inquietas e vazias imensidades. Encontra-se pejada de altas estátuas monstruosas, obra de qualquer raça ignorada, hoje perdida ou desaparecida, e o seu passado é um enigma.
Cheguei outrora a esta ilha, ainda na minha juventude, a bordo de uma fragata à vela, em dias de grande ventania e de nuvens negras.»
A Ilha dos Guardadores de Aranhas
Tal como aconteceu com muitas outras histórias extraordinárias, a Lenda da Cidadela andou de boca em boca ao longo dos séculos, mas nunca foi escrita. Os protagonistas da viagem alucinante que ela narra - um grupo de jovens em busca de uma coisa de que acreditavam depender a sobrevivência de muita gente, mas que podia não passar dos devaneios de uma velha louca - há muito que desapareceram; e, embora se diga que entre eles alguém escrevia um diário, a verdade é que o seu paradeiro permanece até hoje um mistério. Temendo então que se percam para sempre os motivos que levaram esses jovens a partir rumo ao desconhecido, bem como as aventuras que viveram, os obstáculos que tiveram de enfrentar, as lágrimas que todos choraram e as alegrias que foram conquistando ao longo das cinco etapas da viagem, decidimos escrever esta série, da qual A Ilha dos Guardadores de Aranhas é o primeiro volume. Desesperados com uma praga que assola a sua Costa e faz todos os dias mais vítimas, quatro amigos procuram a ajuda de uma estranha mulher que alguns vêem como sábia e outros como louca. Esta diz-lhes que a cura para a misteriosa doença se encontra na Cidadela da Pedra e do Escorpião, mas avisa-os de que, para a alcançarem, terão de recuperar um mapa desenhado em cinco pedras diferentes e guardadas por cinco Matatui, figuras ameaçadoras espalhadas pela Terra Conhecida que tudo farão para não as deixar cair nas mãos de forasteiros. Apesar das dificuldades, João, Artur, Beatriz e Xavier conseguem aliados e partem numa viagem inesquecível rumo ao desconhecido. A sua primeira paragem será na Ilha dos Guardadores de Aranhas… Próximo volume: O Mistério dos Mantos Negros