Ilustrações de Julei Staebler Já pensaste no que farias se encontrasse uma tubarixa? De que gostará ela? Será parecida com uma jacaraca, ou com um pinguru? Se calhar come o mesmo que um alcapónei, ou uma papacabra! Até pode comportar-se como um abelhurso ou uma porcoleta!! Terá tromba, como um elefanhoto? Bom, para não teres surpresas, o melhor é mesmo abrir a "Arca de Não É", não é? Uma obra muito imaginativa que brinca de forma inteligente com a História Bíblica da Arca de Nóe, apresentando-nos aqui um guia com animas...

Para onde quer que olhasse, da sua pequena ilha açoriana, Luana via o sol nascer no mar, erguer-se devagarinho, brilhar todo o dia e mergulhar, de mansinho, outra vez no mar, no outro lado! Aquele era um mar grande, um mar que abraçava a ilha com um abraço azul. Um dia, todo aquele azul deixou de a quietar: - Ondinhas, ondinhas, donde vêm? Para onde vão?... E o mar, aquele mesmo mar que lhe levara o pai para a longe América, levou-a a ela também para junto dele. Ser ilhéu é mesmo assim: ter destino de emigrante. Mas é também aprender, no mais fundo da alma, a palavra saudade.

"D. João I e Guimarães" é um livro que pretende sensibilizar e cativar os jovens para o conhecimento da História de Portugal, mais concretamente, do reinado de D. João I e da ligação deste monarca a Guimarães. Foi durante a crise de 1383-1385 que D. João ficou particularmente ligado a esta Vila, palco de vários episódios marcantes para a História de Portugal. A tomada da Vila de Baixo, seguida da conquista da Vila de Cima e o voto do rei a Santa Maria da Oliveira, com a consequente romagem a Guimarães, são alguns dos acontecimentos relatados neste livro. Muitos dos episódios narrados nesta obra, que procura seguir uma linha cronológica, são baseados na "Crónica de D. João I" de Fernão Lopes, fonte privilegiada para melhor conhecer o rei de Boa Memória e este período da História de Portugal. Nota aos Educadores: Esta publicação tem como público-alvo os alunos do 1.º e 2.º ciclos e pretende, também, ser um instrumento de apoio pedagógico para a exploração da Sala de Aljubarrota do Museu de Alberto Sampaio, local onde se guardam as ofertas do rei a Santa Maria da Oliveira: o loudel, peça de vestuário militar que D. João I usou na batalha, e o presépio de prata dourada, conhecido como "Tríptico da Natividade".

Conhece a extraordinária Daizy Estrela. Ela é fixe e divertida e o sexto ano não pode correr melhor com as suas inseparáveis amigas Willow e Beth. Mas o Pai engendra um plano louco que lhe vai virar a vida do avesso, e Daizy fica tão aterrorizada que nem consegue contar a ninguém… quando se dá conta, já está presa numa rede de segredos. Será que Daizy vai perceber que quando parece afundar-se, a família e os amigos estão lá para a ajudar?

Quando o Scott e o Jack Carter têm de ficar com a sua tia-avó durante o verão, preparam-se para as férias mais aborrecidas de sempre. Mas depois conhecem a Emily e o seu amoroso cão, o Drift. A Emily mostra-lhes o farol, o castelo e as fantásticas grutas dos assobios. Segundo a lenda, quando as grutas pararem de assobiar, o castelo será atacado e é exatamente isso que acontece! São roubados tesouros incalculáveis e a Emily e os rapazes estão determinados a investigar o caso. Como é que o tesouro foi roubado do castelo? Porque é que as grutas deixaram de assobiar? Será que os três amigos vão conseguir resolver o mistério a tempo de apanharem o ladrão? Esta é a primeira de uma nova séria de emocionantes aventuras com muitos mistérios para descobrir!

Durante uma tempestade terrível, enquanto jogam às escondidas, o Scott, o Jack e a Emily fazem uma descoberta espetacular: um velho mapa do tesouro! Os três amigos mal podem esperar para começar a procurar o tesouro escondido, mas primeiro têm de descodificar as pistas que levam ao seu esconderijo secreto. Entretanto, um misterioso rival também anda à procura do tesouro… alguém que não tenciona deixar que os amigos se metam no seu caminho… Junta-te ao Scott, ao Jack, à Emily e ao Drift numa empolgante corrida para decifrar as pistas, despistar o seu inimigo e encontrar primeiro o tesouro!

Excertos: Com tal deslumbramento, esqueceram as areias, onde apareceu desenhado um enorme coração. Parecia feito de poalha de oiro. Logo ousaram pensar que eram desejos realizados do Infante... E os portuenses levaram a mão bem junto ao coração... Batia, finalmente, a um ritmo perfeito. E da História se fez lenda, a lenda dos Tripeiros!

Autores convidados: Eduarda Dionísio, Jacinto Lucas Pires, Pedro Eiras, Regina Guimarães. Desenhos: crianças do Bairro do Aleixo. Os bairros "problemáticos" do Porto, na sua maioria bairros sociais da cidade, têm como qualquer outra realidade problemas e fortúnios. Dos problemas já nós sabemos, aliás é unicamente deles que se houve falar. Neste livro, os pequenos artistas do Bairro do Aleixo, crianças com idades entre os 2 e os 12 anos que frequentaram o Atelier de Expressão Plástica, organizado pelo P.I.B.A. - Projecto Integrado do Bairro do Aleixo, deixam registos do seu mundo. Inspirados nesses registos, escritores convidados - Eduarda Dionísio, Jacinto Lucas Pires, Pedro Eiras, Regina Guimarães - coseram palavras e teceram histórias. Agora só falta que a cidade, não esquecendo os problemas, apoie os fortúnios. É este o objectivo do livro.

Meu Pai ia buscar acima do guarda- -fatos a caixa grande de cartão que tinha pintadas na tampa as figuras de caçadores vestidos de caqui castanho, chapéus coloniais redondos e umas espingardas encostadas aos ombros, com as quais faziam pontaria às silhuetas de animais que apareciam no outro canto. Abria a caixa, que era para mim e para ele, uma caixa mágica. A fantasia acordava então por força dessa combinação. Meu Pai tirava de dentro da caixa uma espingarda de mira telescópica, com uns tigres em relevo desenhados na coronha, e as figuras do urso negro, do leão amarelo, do elefante cinzento e do rinoceronte acastanhado. E então era só caçar as feras.

"O Zé do Saco que aí vês sentado à beira-rio tem saudades do tempo em que trabalhava na Alfândega do Porto. E tem pena de não ter visto o mundo que apenas podia imaginar a partir das histórias que os marujos contavam e das coisas que descarregava no cais e que chegavam de todas as partes do planeta." A edição deste livro foi feita em colaboração com o Museu dos Transportes e Comunicações e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.