G14
A Ruína
António Nobre em Paris, Só
Nesta obra, reúne-se o conjunto de cartas (conhecidas e disponíveis) que António Nobre endereçou a familiares e amigos durante a sua permanência em Paris. No ensaio inicial, o autor ilustra o que foi a mundividência parisiense do poeta do Só. Nesta obra, o epistolário nobriano é valorizado com algumas cartas e transcrições inéditas.
Crime ou Eutanásia?
Eles nunca saberão!
Gostei deste livro e li-o depressa, com a sofreguidão de quem caiu na armadilha de um argumento bem feito. Gostei da multiplicidade de cenários, das pequenas estórias de que o livro fala ou que, simplesmente, insinua, do truque de criar personagens a quem nos agarramos e de as deixar ficar quando sentimos que prometiam tanto. É um livro de duplecidades- da história e do Autor - de trama urbana, construtiva, circunscrita e uma preocupação social que já não tem nada de filosófico. Ao mesmo tempo, é um livro areado de um fina ironia em que, pela força do amor, uma mulher se entrega a uma vida dupla carregada de sentidos.
Esoterismo, Mitogenia e Realismo Político em Fernando Pessoa
A fantasia,semelhante a uma febre cujos germens são traduzidos de longe, toma posse da nossa vida e instala-se nele cada vez mais profunda e ardentemente. No fim, só a imaginação nos parece a única realidade e a vida de todos os dias um sonho, em que nos mexemos preguiçosos, como um actor perturbado pelo seu papel.
Flor da Rosa
Sabes, só agora achei oportuno escrever-te, queria estar na maturidade da vida, aquela idades em que sabemos que o tempo continua a correr e já não corremos com ele, ou como Homero dizia: "na idade em que as ondas na cara se podem ver e tocar". Transformei-me num homem sábio, habitante de um mito, ao qual presto homenagem com o amor que tenho por tudo o que de belo encontro no mundo. Hoje quero falar-te como um amigo que acredita em ti e que te quer fazer falar, por isso começa por escutar um certo prelúdio em tons do mar... - na Flor da Rosa.
O Jogo da Glória
Este novo título da colecção "Letras do Caixotim" (ficção portuguesa) corresponde à primeira obra de Octávio Abrunhosa no género conto. Escrito numa linguagem fluente, por vezes irónica mas sempre divertida, é um livro que se lê com prazer e onde perpassa um universo de estórias e tipos que marcaram a vivência do autor ao longo da sua vida.
Porto Santo – Antonião
Trata-se de um conjunto de Roteiros Literários, dedicados aos autores portugueses que tiveram uma relação privilegiada com o Norte de Portugal. Propõe-se ao leitor dois desafios: viajar pelo norte de Portugal guiado pela mão experiente e mágica dos nossos escritores e, simultaneamente, viajar por dentro dos caminhos da literatura, descobrindo as paisagens, as cores, os sons que inspiraram as páginas que eles nos deixaram e, também, as acções e as gentes que deram corpo às personagens e heróis que criaram para nós e que hoje fazem parte do nosso imaginário colectivo e da nossa identidade enquanto povo.
Como escreveu o jornal Público, “são pequenos livros de grafismo arejado e leitura convidativa … e têm vindo a dar a conhecer as terras, os lugares, as paisagens do Norte do nosso país guiados pelas obras (e também pelas vidas) de alguns dos maiores escritores portugueses, que nasceram, viveram, retrataram ou ficcionaram a região. Cada volume, profusamente ilustrado com fotografias dos arquivos de cada autor tratado e outras, actuais, dos lugares cuja visita é aconselhada, é sempre constituído pelos mesmos quatro capítulos: «O Homem, o Escritos», «Espaços de Inspiração», «Topografia Literária», e «Nas Entrelinhas». O que significa que, sobre o património literário dos escritores, se explora essa relação, nas múltiplas abordagens: ambientes, paisagens, monumentos, tradições, usos e costumes.”