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Os Maias – Volume I

O preço original era: 7,90 €.O preço atual é: 5,00 €.
Os Maias, por muitos considerada como a obra-prima de Eça de Queirós, foi originalmente publicada em dois volumes, em 1888. O livro centra-se na história de uma família da qual restam apenas dois sobreviventes: o elegante Carlos da Maia e o seu avô, Afonso da Maia, que o criou, depois de ter sido abandonado pela mãe e de o seu pai se ter suicidado. A obra é o retrato de uma época, expondo as fragilidades e vícios da sociedade lisboeta.

Santarém

O preço original era: 6,99 €.O preço atual é: 1,00 €.
Santarém, urbe de memórias milenares, amiúde bastião de liberdades, não soube (ou não pôde) preservar os seus mais importantes vestígios do período republicano, cujas reminiscências parecem ter-se ocultado sobre os ouropéis do Estado Novo ou do curso vigente da sociedade do consumo pós-contemporânea. (...) Efectivamente, não deixa de constituir uma surpresa para quem aborda a cidade na perspectiva da história do republicanismo a quase inexistência de memórias dos lugares, eventos ou personalidades que estiveram ligados à génese, implantação e afirmação da República, no fundo a instância histórica do actual regime. E isto é tanto mais surpreendente quanto Santarém foi palco e matriz de alguns dos principais acontecimentos que marcaram o período republicano, espaço de resistência republicana no tempo de Salazar, lugar de perseguição no tempo do Movimento de Unidade Democrática (MUD), apoiante de Humberto Delgado nas eleições de 1958 e ainda “ponta de lança” da agenda do 25 de Abril de 1974 (que na sua história tem como militar de relevo Salgueiro Maia).

Viseu

O preço original era: 6,99 €.O preço atual é: 1,00 €.
No caso de Viseu, podemos dizer, aliás, como mera curiosidade, que a revolução não apanhou desprevenidos os republicanos da cidade, dado que a primeira notícia da sua vitória em Lisboa não chegou por telégrafo, mas sim através de um passageiro de comboio que regressava da capital. O periódico socialista e republicano A Voz da Oficina, de 8 de Outubro de 1910, descreveu com invulgar minúcia a forma como se comemorou em Viseu a proclamação da República e fez questão de lembrar que os republicanos desta cidade mesmo antes da confirmação oficial da vitória (por telégrafo), na madrugada do dia 6 de Outubro, já estavam prevenidos: “já no comboio da noite do glorioso e histórico dia 5, um passageiro que nele regressava a Viseu, o Sr. Álvaro Borges Soeiro, se sabia que o triunfo dos republicanos era certo”.