O Porto e o Segredo do Infante

Misto de «sátira dialéctica» e de «conto do raciocínio», segundo o próprio autor, O Banqueiro Anarquista (1922) desenvolve-se entre um personagem anónimo e um ex-operário, também anónimo, que se tornou banqueiro. No diálogo, este último narra o seu processo de formação, procurando demonstrar logicamente porque é realmente «anarquista», na teoria e na prática.Trata-se de uma obra bastante actual, que choca pelo seu carácter vincadamente universal, pois este é um diálogo que poderiam manter duas personagens em qualquer parte do mundo (sobretudo ocidental).

Com obras do Museu Coleção Berardo, e destinados ao público infantil, dos 6 aos 12 anos, os 10 volumes que constituem a coleção «Arte Moderna e Contemporânea - A Minha Primeira Coleção» propõem uma viagem que parte de Paris, no século XIX, com os Impressionistas e as primeiras vanguardas, e chega aos nossos dias. Recordando que, de 1901 até hoje, aconteceram mais mudanças no mundo do que em muitos séculos anteriores, refletiremos sobre o que é a Arte e para que serve e observaremos como mudou o conceito de Beleza e de criação artística. Ao longo destes 10 volumes, ficaremos a saber mais sobre este período fascinante e o modo como os artistas que viveram estes tempos souberam estar à altura dos desafios com que se depararam.